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sábado, 20 de abril de 2024

Atrasos e cortes fazem prefeitos aliados criticarem o governo federal

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23/04/2015 16h30

Atrasos e cortes fazem prefeitos aliados criticarem o governo federal

Reportagem do jornal O Globo mostra a insatisfação de prefeitos da base aliada da presidente Dilma Rousseff, por conta dos atrasados em verbas federais e ajustes fiscais que impactam diretamente nos cofres municipais.

Com o título “Sem verbas, prefeitos aliados viram críticos de Dilma”, o periódico usou dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e ouviu o presidente Paulo Ziulkoski.

O O Globo destaca que o custeio da máquina dos Municípios aliado aos demais problemas citados fazem com que a reeleição dos atuais prefeitos, ou até mesmo a eleição de sucessores, fique mais difícil. E estudos da CNM explicam os motivos.

“As cidades deixaram de receber R$ 35 bilhões empenhados no Orçamento de 2014 da União, apenas para investimentos.

Do total empenhado, 70% seriam gastos em Educação, Saúde e infraestrutura, áreas que estão mais próximas dos eleitores”, ressalta a reportagem.

Assim como a Confederação tem alertado, desde o final de 2014 e primeiros meses de 2015, o jornal também informa que os repasses para a Educação registram atrasos de até oito meses.

“Em parte dos programas, as verbas são liberadas duas vezes ao ano e usadas na manutenção da rede”, esclarece o periódico.

Um exemplo de atraso é no Programa Mais Educação. O dinheiro do primeiro semestre de 2014 atrasaram, e os do segundo semestre ainda estão em aberto.

Prejuízos aos gestores

Para Paulo Ziulkoski, haverá sim reflexos nas eleições municipais. “Como os prefeitos vão explicar à população que não fizeram determinada obra ou deixaram de investir na rede escolar? É um ônibus escolar que deixa de ser comprado, é uma obra que não anda, é um hospital que deixa de ser construído. A população não quer saber de quem é a verba”.

Ziulkoski afirma que este problema não é só do Rio de Janeiro, está em todos os Estados do País. E pode piorar.

“Os restos a pagar de 2014 serão reavaliados pelo governo federal até julho, e, por isso, não há a garantia de os Municípios verem os empenhos liquidados”, diz o jornal com informações passadas pela CNM.

“A falta de verbas tem assombrado Municípios da Região Metropolitana, como Nova Iguaçu quarto colégio eleitoral , Queimados, Belford Roxo, Itaboraí e Maricá, e interior, entre elas Volta Redonda, no Sul”, assegura o O Globo.
(Agência CNM, com o Globo)

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