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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Brasil se torna 3º maior destino de migrantes na América do Sul

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19/10/2014 14h43

País recebeu 600 mil pessoas e Argentina e Venezuela permanecem os países com maior número de migrantes na região segundo OIM; XIV Conferência Sul-Americana sobre Migração acontece em Lima, no Peru.

A Argentina e a Venezuela continuam os dois principais destinos da região com 1,8 milhão e 1 milhão de migrantes, respectivamente. Os números são de 2010.

Conferência

Segundo estimativas da OIM, pelo menos 6,6 milhões de pessoas que nasceram na América do Sul moram fora de seu país natal, principalmente na Espanha, 2,1 milhões, e nos Estados Unidos, 1,3 milhão. Os principais países de origem seriam Equador, Colômbia e Peru.

O diretor-geral da OIM, William Lacy Swing, está em Lima, capital peruana, onde participa da XIV Conferência Sul-Americana sobre Migração. O tema deste ano é “Imigração e Inclusão: Um Desafio para a Integração Sul-Americana”.

Representantes dos 12 países sul-americanos e delegações do México e Nicarágua estão trocando informações sobre tendências da área na região e discutindo políticas e experiências.

Segundo a OIM, além de inclusão social e migração, os participantes também estão debatem o avanço feito até o momento nos objetivos acordados no Plano de Desenvolvimento Humano Sul-Americano para Migração e a Declaração de Cartagena.

O documento foca na regularização como forma de fortalecer os direitos humanos dos migrantes e integração regional.

Outros tópicos abordados na conferência são o tráfico de migrantes, menores desacompanhados, migração extra-continental e entre fronteiras e mudanças climáticas.

Retorno

De acordo com a agência, padrões na América do Sul incluem migração regional, especialmente entre países vizinhos.

Desde os anos 1990, a região tem sido um destino crescente de migrantes. Argentina continua sendo o país que mais recebe pessoas. O Brasil e o Chile têm se tornado novos destinos nos últimos anos.

A OIM afirma que outra tendência tem sido o retorno ao país de origem, assim como a crescente volta da Europa de sul-americanos com dupla nacionalidade.

Outro fluxo emergente é o de migrantes de fora da região, vindos da África, Ásia, Europa, Estados Unidos e Caribe, principalmente Haiti e República Dominicana.(Rádio ONU em Nova York)

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