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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Carros antigos proporcionam menos segurança aos seus ocupantes

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31/10/2014 15h44

Apesar do recorde de vendas de carros novos registrado nos últimos anos, ainda não é possível afirmar que está ocorrendo a renovação da frota brasileira que tem idade média de 9,1 anos, segundo dados da GIPA, órgão internacional que realiza pesquisa de pós-venda.

A idade média da frota brasileira é muito parecida com a dos Estados Unidos. Mas o problema está nos extremos (os mais velhos) da frota e na falta de controle de fiscalização com relação ao estado de conservação dos veículos brasileiros que podem colocar em risco a segurança do motorista.

“Se analisarmos os dados disponíveis, vemos que a idade do veículo é um dos fatores que determina a gravidade de um acidente”, explica o especialista em trânsito e diretor do Instituto Prevenir Celso Alves Mariano.

Um estudo realizado pela Comissão Europeia em 2006, dentro do projeto de pesquisa SARAC II, mediu o impacto sobre a segurança de modelos e marcas de carro de diferentes anos.

A conclusão é que um veículo com 10 anos a menos do que outro do mesmo modelo e marca, que se envolve em um acidente, apresenta 65% menos risco de que seus ocupantes sofram uma lesão grave ou fatal.

O motivo, segundo o mesmo estudo, é que os novos veículos possuem mais mecanismos de segurança do que os antigos, o que resulta em menor risco de ferimento ou morte para seus ocupantes em um acidente de tráfego.

Em outro estudo, neste caso, o RACE, em colaboração com a Bosch, as conclusões de uma prova de impacto entre os dois veículos, com uma diferença de 20 anos, são que o motorista do modelo mais novo sofreu ferimentos graves; enquanto o motorista do carro mais antigo sofreu ferimentos fatais, ficando preso na cabine destruída.

Isso mostra que as chances de sobreviver a um acidente é o dobro em um veículo mais novo em relação a outro do mesmo modelo com 15 anos a mais.

Outro objetivo do estudo foi determinar a forma como agem os sistemas de segurança envolvidos na redução de gravidade dos ferimentos. Por exemplo, um veículo com ABS reduz em 6% o risco de colisão.

Para o especialista Celso Mariano, o principal fator de vulnerabilidade de um carro mais antigo é a necessidade de manutenção adequada.

“Todos os veículos devem passar por manutenção preventiva, além de seguir as recomendações indicadas pelo fabricante, dentro dos prazos e quilometragem do manual do veículo.

Em veículos mais antigos, ou que não possuam manual, é importante estabelecer um programa próprio de manutenção periódica”, conclui Mariano.(Portal do Trânsito)

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