14/07/2014 14h00 – Atualizado em 14/07/2014 14h00

Dourados tem só um caso de Influenza, mas população precisa manter cuidado

Dourados Agora

Dourados registrou de janeiro até o momento sete casos suspeitos de Influenza e apenas um foi confirmado, do tipo A H3N2, que é sazonal e que não apresenta os mesmos riscos da H1N1. A situação é considerada controlada, mas a população não pode deixar de manter os cuidados para evitar a doença e dessa forma o município permanecer com índice baixo de casos. Porém, 14 pessoas já morreram de gripe neste ano no Estado – oito em razão do vírus H1N1, outras quatro pelo vírus H3N2 e duas por influenza não subtipado.

“A nossa população está bem vacinada e tudo indica mantém os cuidados necessários. Não estamos vivendo um surto da doença como outras cidades, mas é preciso manter os cuidados para evitar que mais casos apareçam no município”, alertou o gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde Devanildo Souza Santos.

Segundo Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, a maior parte dos casos está em Campo Grande (139), que também é a cidade mais populosa de Mato Grosso do Sul. Outras cidades com menor contingente populacional do que Dourados também têm registrado muitos casos, como Caarapó (30), Corumbá (79), Ladário (17) e Sonora (12).

PREVENÇÃO

A influenza ocorre com mais frequência nos meses do outono e inverno, quando as temperaturas caem. O melhor método de prevenção é tomar a vacina. Neste ano, 47.956 douradenses que se encaixam na população com mais risco de contrair a doença estão vacinados. O município ultrapassou a meta de cobertura vacinal, atingindo 86,41% do público-alvo durante a campanha nacional de vacinação, já encerrada.

Além de vacinar, é possível evitar a doença adotando algumas práticas de rotina, como higiene das mãos com água e sabão, abrir um pouco as janelas, e evitar aglomerações de pessoas. Aquele que já estiver com a gripe, não deve sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (ate cinco dias após o início dos sintomas) e evitar entrar em contato com outras pessoas suscetíveis. Caso não seja possível, usar máscaras cirúrgicas; evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados); repouso, alimentação balanceada e ingestão de líquidos.