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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Congresso debate situação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos

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23/08/2014 10h00

Somente em 2013, as entidades filantrópicas realizaram 4,7 milhões de internações, o que equivale a 41% do total no Brasil.

Foi realizado na quarta-feira (20), em Brasília (DF), o 24º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos.

Durante o evento, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, falou sobre a importância das entidades, que desempenham papel estratégico na rede de atenção à saúde, e destacou as medidas implementadas para o fortalecimento do setor, como a ampliação do financiamento.

Entre 2010 e 2014, os repasses para as santas casas e hospitais filantrópicos do País cresceram 49%, passando de R$ 9,7 bilhões para R$ 14,46 bilhões.

Segundo o Ministério da Saúde, a elevação do Incentivo de Apoio à Contratualização (IAC) contribuiu para o aumento dos investimentos dos serviços prestados pelas entidades filantrópicas, que passou de 26% para 50% a mais em relação ao que é pago pelos atendimentos de média complexidade.

Atualmente, 762 instituições contam com repasse de IAC, localizadas em 604 cidades de 23 estados, incluindo 19 capitais.

“Desde o princípio da atuação das Santas Casas no país, o trabalho dessas instituições é reconhecido pelo envolvimento da comunidade, acolhimento e busca de uma humanização do atendimento”, destacou o ministro.

Setor estratégico

Dos 1.824 hospitais beneficentes sem fins lucrativos existentes no País, 1.722 (94%) estão inseridos no SUS, sendo que 44% apresentam mais de 50 leitos (797 hospitais) e realizam 42% das internações da rede pública, além de 20% dos procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade.

Somente em 2013, as entidades filantrópicas realizaram 4,7 milhões de internações, o que equivale a 41% do total no Brasil, que é de quase 11,5 milhões de internações.

Chioro apontou alguns desafios, entre eles, a mudança do modelo de pagamento feito pela tabela SUS (Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órtese e Próteses), a necessidade de aprimorar a gestão financeira e o modelo de atendimento à população e a renovação e aperfeiçoamento tecnológico da rede e qualificação profissional.
(Ministério da Saúde)

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