22.5 C
Dourados
quinta-feira, 25 de abril de 2024

De 127 mil cadastrados a doador de medula, 27 concluíram doação

- Publicidade -

22/04/2014 17h34 – Atualizado em 22/04/2014 17h34

Mato Grosso do Sul é um dos estados com grande número de doadores cadastrados no REDOME (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea) o que aumenta as chances para a compatibilidade com pacientes que necessitam do transplante.

Para a coordenadora do setor de medula óssea do Hemosul, Lucéia Fernandes, de 2001 a 2014 Mato Grosso do Sul registrou aproximadamente 125 mil doadores de medula onde 27 concluíram o processo de doação.

“Aparentemente é um numero pequeno comparado ao número de cadastros registrados no REDOME, mas na verdade é altamente expressivo. Não podemos esquecer que a compatibilidade é um fator determinante para que o transplante ocorra. Mesmo que haja a coleta de sangue do doador, a amostra passa por vários exames para verificar a compatibilidade. A sua probabilidade de 100% de compatibilidade a nível nacional é de 1 em 100 mil. Dessas 27 doações concretizadas, quatro foram realizadas no início de 2014. Mas acredito que o número possa ser maior, já que temos relatos de pessoas que concretizaram a doação mas não retornaram para finalizar o registro em nossos sistemas”, diz a coordenadora.

De acordo com a coordenadora, quando a compatibilidade é positiva tanto receptor e doador recebem o auxílio pelo sistema do TFD (Tratamento Fora de Domicílio) acionado pelas secretarias de saúde do município, prestando toda a assistência de transporte e estadia. “A Hemorrede de Mato Grosso do Sul vem se empenhando para melhorar a qualidade dos cadastros, para que ele seja detalhado e não prejudique a liberação do transplante”, acrescenta Lucéia.

A Hemorrede do Estado do Mato Grosso do Sul é o conjunto de Serviços de Hemoterapia e Hematologia do Estado. O sistema conta com 13 núcleos de atendimento distribuídos em 10 municípios, sendo eles: Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Nova Andradina, Naviraí, Três Lagoas, Paranaíba, Coxim, Corumbá e Aquidauana.

Para ser um doador, é necessário ter entre 18 a 55 anos, e com boa saúde. São retirados 5ml de sangue, como um exame de laboratório, e o doador é cadastrado no REDOME – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do INCA – Instituto Nacional do Câncer. Seus dados genéticos são cruzados com os dos pacientes que precisam da medula. Se a compatibilidade genética for positiva, a doação pode ser realizada. Porém, para ter compatibilidade a chance no Brasil é de uma em cem mil e com alguém de outro país de uma em um milhão.

Interessado em se cadastrar a doador de medula deve procurar o hemocentro de sua cidade.

Veja também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-
Verified by MonsterInsights