23/10/2014 07h42
Outubro Rosa: desigualdades regionais pesam no combate ao câncer de mama no Brasil
Diversos estudos apontam que a ocorrência do câncer de mama varia entre países segundo o grau de desenvolvimento socioeconômico.
No mês em que diversos países do mundo realizam ações de sensibilização para o combate do câncer de mama, um dado persiste e preocupa: este é o tipo de neoplasia que mais atinge as mulheres no mundo, e o segundo tipo que mais mata, só perdendo para o câncer de pulmão.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 1,67 milhões de casos novos da doença foram esperados para o ano de 2012 em todo o mundo. No Brasil, somente para 2014, a expectativa é de 57.120 novos registros.
Diversos estudos apontam que a ocorrência do câncer de mama varia entre países segundo o grau de desenvolvimento socioeconômico, sendo as taxas nos países de alta renda muito superiores às de média e baixa renda.
No entanto, nos países mais ricos o índice de sobrevida é maior porque o câncer de mama é detectado mais precocemente, e o acesso ao tratamento pode estar ocorrendo mais rápido do que em países emergentes ou pobres.
Para enfrentar esse quadro, o Ministério da Saúde estabeleceu em suas diretrizes de controle da doença a recomendação de exame clínico anual a partir dos 40 anos para mulheres que não apresentam sintomas, ou seja, que não detectaram a presença de caroços, e a mamografia bienal para mulheres entre 50 e 69 anos.
A estratégia tem como objetivo principal a detecção precoce da doença, onde as chances de cura são maiores.
(Portal Fiocruz)