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quinta-feira, 25 de abril de 2024

MS é o estado com maior casos de depressão no Centro-Oeste

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10/12/2014 14h03 – Atualizado em 10/12/2014 14h03

Pelo menos 8,8% dos sul-mato-grossenses foram diagnosticados com a doença, segundo pesquisa inédita realizada pelo Ministério da Saúde e IBGE

Flávio Verão

Estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que 8,8% da população de Mato Grosso do Sul com 18 anos ou mais tem depressão, distúrbio afetivo que ocasiona queda do humor, sendo o estado da região Centro-Oeste com o maior índice da doença. No Mato Grosso, segundo a pesquisa, 6,9% das pessoas têm depressão, em Goiás, 7,1%, e, no Distrito Federal, 6,2%.

Do total dos sul-mato-grossenses que afirmaram receber o diagnóstico, 46,6% disseram usar medicamentos, 18,2% fazem psicoterapia e 48,5% receberam assistência médica nos últimos 12 meses. A doença tem maior prevalência entre as mulheres no Estado, sendo 13,5% delas disseram ter depressão contra 3,7% dos homens.

As regiões que apresentaram maior prevalência da doença por habitantes foi a região Sul (12,6%) e o Sudeste (8,4%). O alto índice pode ser explicado pelo fato de essas regiões concentrarem maior população de idosos, segundo o Ministério da Saúde. O Norte é a região com menor caso (3,1%), seguido do Nordeste (5%) e Centro-Oeste (7,2%).

Nacional

Em todo o país, 11,2 milhões de pessoas, que corresponde 7,6% da população, tem depressão, sendo que a prevalência é de 10,9% entre as mulheres e 3,9% nos homens. A doença é mais comum entre os idosos – 11,1% entre os acima de 60 anos, enquanto 3,9% dos jovens de 18 a 29 anos relataram ter depressão.

A pesquisa ainda apurou várias outras doenças crônicas não transmissíveis que são responsáveis por mais de 72% das causas de mortes no Brasil. A hipertensão arterial, o diabetes, a doença crônica de coluna, o colesterol (principal fator de risco para as cardiovasculares) e a depressão são as que apresentam maior prevalência no país. A existência dessas doenças está associada a fatores de risco como tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso, níveis elevados de colesterol, baixo consumo de frutas e verduras e sedentarismo.

Cerca de 40% da população adulta brasileira, o equivalente a 57,4 milhões de pessoas, possui pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT). Realizada entre agosto de 2013 a fevereiro de 2014, a pesquisa tem como objetivo servir de base para que o Ministério da Saúde possa traçar suas políticas públicas para os próximos anos.

A depressão tem maior prevalência entre as mulheres no Estado e grande parte faz uso de medicamentosFoto: Divulgação

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