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quinta-feira, 28 de março de 2024

Pedido de pais para espaçar vacinas é recorrente

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03/05/2015 17h28

Pedido de pais para espaçar vacinas é recorrente, diz estudo

Em um estudo publicado em abril de 2015 na revista Pediatrics, pediatras e médicos de família responderam pesquisas sobre a frequência dos pedidos de espaçar o esquema vacinal por pais com crianças menores de dois anos de idade.

De acordo com pesquisadores da Universidade do Colorado (School of Medicine) e do Hospital Infantil Colorado, 93% dos entrevistados relataram pedidos de pais para espaçarem as vacinas.

A maioria disse que sabe que esses atrasos podem colocar as crianças em risco de contrair doenças evitáveis ​​por vacinação.

84% disseram que é mais doloroso para as crianças tomar várias injeções de uma vez do que levá-los repetidamente para injeções separadas.

A maioria dos médicos entrevistados também acredita que iria obter mais confiança das famílias se concordassem em espaçar as vacinas, pois, do contrário, poderiam deixar de procurá-lo.

Os médicos relataram uma grande variedade de razões que os pais declaram ao querer espaçar as vacinas, incluindo complicações de curto a longo prazo, a crença de que é improvável que seu filho tenha uma doença evitável por vacina, e a preocupação de que os seus filhos possam desenvolver autismo.

A maioria dos médicos relatou o uso de muitas estratégias diferentes para convencer os pais para ficar com o esquema vacinal recomendado, mas poucos mostraram ser eficazes.

Os autores do estudo apontam que atrasar ou espaçar vacinas coloca as crianças, e outras pessoas vulneráveis ​​na população, em risco de doenças imunopreveníveis com resultados potencialmente graves.

As discussões e intervenções devem começar no início da gravidez para os pais que estão questionando a segurança da vacina e eficácia.

As redes sociais e conteúdos públicos têm desempenhado um papel importante na tomada de decisões de vacinação de alguns pais e devem ser considerados quando se fala de pais hesitantes à vacina.

Porém, ainda são necessários mais estudos direcionados para encontrar formas eficazes de combater a desinformação sobre a segurança das vacinas.

Em fevereiro houve um grande surto de sarampo nos EUA, que poderia ter ocorrido no Brasil também, já que os pais esquecem ou não querem dar as vacinas em seus filhos.

Nós, como pediatras, recomendamos fortemente o cumprimento do calendário oficial de vacinações recomendados pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Pediatria.(Hospital Inantil Sabará)

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