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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Pesquisa confirma que Brasil tem 40 bebês prematuros por hora

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18/12/2014 15h44

O nascimento de 40 prematuros por hora no Brasil ou 931 por dia são dados apontados pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde.

O quantitativo foi confirmado pela pesquisa realizada pelo professor doutor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), José Aristodemo Pinotti. Atualmente, a taxa de prematuridade nacional é de 12,4%.

A pesquisa da Unicamp acompanhou 30 mil nascimentos em 20 maternidades referência das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país.

O relatório divulgado no final de outubro se refere aos nascimentos espontâneos, que representam 70% dos casos.

Segundo o obstetra Renato Passini, o levantamento é importante para reforçar os fatores de risco. O estudo pode ajudar a traçar políticas para a redução destes números, principalmente dos nascimentos espontâneos.

Como ainda não há consenso na comunidade médica sobre o número ideal, mas o que se pensa é seguir os países onde ocorrem os menores índices, como na Europa.

O médico aponta que os principais fatores de risco durante a gravidez são: gestação de múltiplos, dores persistentes nas costas, corrimento, estresse emocional e até exames de imagem de má qualidade.

Prevenção

Detectados os riscos, as gestantes deveriam, de acordo com o obstetra Passini, ser atendidas em unidades com mais suporte, por se tratar de gravidez de risco, e não em unidades básicas de saúde.

Hábitos e vícios das futuras mamães também podem refletir em partos prematuros. O correto, segundo os médicos, é a mulher se preparar antes da gravidez, recorrendo a exames que possam detectar possíveis doenças.

Os exames servem também para corrigir hábitos que podem gerar partos prematuros, como o uso do tabaco.

Dados apontam que, entre 15% e 20% das futuras mães, fumam e fumar aumenta o risco de parto prematuro, segundo o médico da Unicamp.

Outro exame importante para reduzir os prematuros é detectar alterações no útero por meio de ultrassom. Também é importante corrigir anemias, defende Passini.

Um bebê prematuro tem três vezes mais riscos de apresentar problemas que uma criança nascida aos nove meses, além de a prematuridade poder causar a morte.
(Da Agência CNM, com informações do G1)

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