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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Pesquisa mostra que as pessoas querem um estilo de vida mais saudável

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17/12/2014 07h00

A Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo Ministério da Saúde, mostra que os brasileiros querem ter uma vida mais saudável.

A pesquisa entrevistou, entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014 63 mil pessoas que praticam atividade física regularmente.

Deste total, mais de 22% fazem 30 minutos de exercícios físicos por dia, durante cinco dias na semana, quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A pesquisa mostra também que os homens se exercitam mais que as mulheres, sendo aproximadamente 27% homens e 18% mulheres.

A coordenadora geral de doenças e agravos não transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, explica a importância da atividade física para uma vida mais saudável.

“A atividade física ela é recomendada pela Organização Mundial de Saúde, pelo Ministério da Saúde, como um hábito saudável e que deve ser mais incorporado nosso cotidiano e com regularidade.

Em torno de 30 minutos diários, 150 minutos semanais, seriam o ideal para que as pessoas pudessem evitar doenças como hipertensão, prevenir diabetes e prevenir alguns tipos de câncer.

Por isso que a mensagem do Ministério da Saúde é muito clara no sentido das pessoas se movimentarem, deixar então o sedentarismo de lado e incorporar a atividade física regular no cotidiano em todas as faixas de idade”, recomenda.

O empresário Rafael Ribeiro, de 29 anos, é dono de uma academia e conta que as pessoas procuram o local para fazer exercícios físicos mais pela saúde do que apenas pela estética.

“Eu costumo fazer, no mínimo, de três a quatro vezes por semana e a importância é a qualidade de vida. Nem é tanto de estética, mais saúde mesmo. Melhorar o sistema cardiovascular, fortalecer a musculatura.

Tanto que hoje o que mais chega na academia são recomendações médicas, quem tem pressão alta, quem tem problema de coração. Então a atividade física melhora todos esses probleminhas. Isso é fato”, explica.

Esse é o caso da aposentada Ilma da Paz Andrade. Ela trabalhava como escrivã e desenvolveu tendinite. Após o tratamento da doença, Ilma teve que fazer atividade física por recomendação médica para fortalecer os músculos dos braços e das mãos.

“Eu tive a LER, tive tendinite, um rompimento do tendões nos ombros, Eu não conseguia levantar peso nenhum, eu mal conseguia levantar os braços acima dos ombros, tinha atividade, por exemplo, abotoar uma roupa atrás, eu tinha que ter ajuda. Fiz cirurgia, e a recomendação após a cirurgia foi fortalecimento do músculo através da musculação.

Desde então eu pratico musculação, me sinto muito bem mesmo, eu melhorei, as dores, minhas atividades, até mesmo fazer atividade doméstica eu melhorei depois da musculação. Hoje estou ótima melhorei 100%”, conta.

A coordenadora geral de doenças e agravos não transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, lembra que principalmente as pessoas que têm problemas de saúde devem procurar orientação médica antes de começar a fazer atividades físicas.

“É recomendado para as pessoas que vão se exercitar de uma forma mais intensa, essas sim precisam de orientação, e também as pessoas que tem algum tipo de doença cardiovascular, hipertensão.

Então é importante que eles façam orientação médica, orientação do profissional também de educação física até para que tenha a medida certa de qual seria o esforço e a atividade física recomendada nessas circunstâncias”, ressalta.

Em 2011, o Ministério da Saúde criou o Programa Academia da Saúde para incentivar a prática da atividade física no país.

O programa oferece espaços de graça em 4.200 municípios brasileiros, com estrutura, equipamentos e profissionais de saúde qualificados.

Para saber mais sobre as ações de incentivo à atividade física, acesse o site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br
.(Web Rádio Saúde)

Crédito: GaudiLab

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