20/10/2014 15h00
No dia 19 de outubro começou o horário de verão nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Isso significa dormir e acordar uma hora mais cedo para as pessoas que moram nessas localidades.
O problema é que muita gente tem dificuldade para adaptar o relógio biológico, mecanismo regido pela sequência das horas do dia e que regula todas as atividades do corpo humano. A técnica em relações públicas, Clotilde Oliveira, mora no Distrito Federal.
Ela conta que tem facilidade para se adaptar ao horário de verão: “Sempre no período da manhã estou mais cansada do que o normal, enquanto não é horário de verão.
Mas, a partir da terceira semana, o meu organismo já está um pouco mais adaptado, então o cansaço é um pouco menor. Em compensação, eu consigo aproveitar o final do dia pra fazer um exercício e estar mais com a família”, afirma.
O médico clínico geral e coordenador do ambulatório do Hospital Conceição, ligado ao Ministério da Saúde, José Sossari, explica que a qualidade do sono não é prejudicada por causa do horário de verão.
“Essa alteração hormonal de uma hora a mais ou menos, embora possa ter alguma coisa, se torna insignificante num contexto que a pessoa tem que levar em consideração para um bom sono, para que possa enfrentar o dia posterior com mais ânimo, mais vontade, mais alegria e mais disposição. Não tomar substâncias psicoativas antes de dormir, ter um ambiente mais calmo, tranquilo.
No momento em que a pessoa conseguir, antes de dormir, ter essa relação de bem-estar com ela mesma e com todo que a cercam, isso é o mais importante.”
O clínico geral diz ainda que, em poucos dias, o organismo consegue se adaptar tanto com relação ao sono como quanto à alimentação.
Ele lembrou também da possibilidade de a pessoa aproveitar o final do dia ainda claro para praticar atividade física, contribuindo para o bem-estar físico e mental.
(Agência Saúde)
