22/10/2014 18h00
Mais de 300 casos de Chikungunya já foram registrados no país. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti e pelo Aedes albopictus.
Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos de Chikungunya aumentou nos estados do Amapá e da Bahia devido ao calor e as chuvas, fatores que favorecem a reprodução do mosquito transmissor da doença.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que, para tentar evitar o aumento do número de casos de Chikungunya no país, a população precisa praticar medidas de prevenção.
“A maneira de prevenir é exatamente igual à prevenção da dengue. É evitar que tenha na casa qualquer tipo de água parada.
Se a caixa d’água estiver destampada, ela pode virar um criadouro de mosquito, se a calha estiver entupida, quando chover a água vai ficar parada, pode virar um criadouro de mosquito, se tiver vasos de planta com prato com água, pode virar criadouro de mosquito. Então é muito importante que a cada família avalie a sua casa”.
De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas da febre Chikungunya são similares aos da dengue, como dores nas articulações e mal estar, conforme explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
“O Chikungunya é uma doença muito parecida com a dengue tanto na transmissão, a transmissão é feita pelos mesmos mosquitos que podem transmitir a dengue e os sintomas também são parecidos: febre, dor de cabeça e dor nas articulações.
Não existe um tratamento especifico, porque o tratamento o consiste de analgésicos, o recomendado é o paracetamol.
Não se recomenda aspirina. Então tem que tomar o paracetamol, tomar muito líquido e ficar em repouso”.
Depois dos casos da doença em 2013, o Ministério da Saúde intensificou a capacitação de profissionais de saúde para identificar casos suspeitos de Chikungunya.
(Agência Saúde)
