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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Somente 20% das mulheres amamentam até os 6 meses

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02/08/2015 07h32 – Atualizado em 02/08/2015 07h32

Apenas 20% das mulheres amamentam até os seis meses do bebê. A afirmação é da fisioterapeuta do Serviço de Medicina Preventiva (Sempre) da Unimed Campo Grande, Giselle Venciguerra, durante a “Hora do Mamaço” – que ocorreu na manhã deste sábado (1), na Praça do Rádio, em Campo Grande (MS).

A ação é nacional e acontece simultaneamente em cerca de 45 cidades brasileiras e alguns países como Portugal e Alemanha. Na Capital Sul-Mato-Grossense, conta com a Unimed Campo Grande como uma das apoiadoras, que ofereceu orientações sobre amamentação e ordenha.

Giselle explica que na maioria das vezes não amamentar ou interromper a amamentação é uma opção da mãe e não um impedimento físico ou mesmo empregatício. “O leite materno é o alimento mais completo, salva vidas, previne doenças e o lema deste ano é justamente reforçar que é possível conciliar o ato de amamentar com o trabalho”, explica a profissional, também responsável pela participação da Cooperativa na ação e mãe de Rafaela, de 2 anos.

“A Hora do Mamaço é movimento iniciou em 2012 e já está na sua 4ª edição. É muito importante o incentivo de mulheres à amamentação, principalmente por tempo indeterminado. É uma oportunidade de fazer com que outras ou futuras mães reflitam sobre o assunto”, explica a empreendedora social Camila Zanetti, do Grupo Aldeia – uma das empresas organizadoras do evento na Capital.

Cerca de 150 pessoas estiveram presentes na manhã deste sábado, 1º de agosto, data em que se comemora o Dia Nacional do Aleitamento Materno. Diversas mães amamentaram seus filhos no local e participaram ainda de uma breve passeata na Avenida Afonso Pena.

“Quero que outras mães vejam os benefícios do aleitamento materno e mudem suas opiniões e posturas sobre o assunto, se for o caso”, conta Cláudia Natally Corrêa, 22, mãe de Felipe. Ela ainda está amamentando e conta que teve de usar complemento alimentar nos três primeiros meses de vida do bebê, devido à demora na descida do leite; mas não desistiu e hoje pretende fazê-lo por tempo indeterminado: “É muito saudável, e quem vai ditar o tempo certo de parar é o Felipe”.

Durante as orientações e esclarecimentos no estande da Unimed Campo Grande, a enfermeira Paula Serafim afirma que é necessário também tirar o estigma de que, tem que tirar o bebê do peito após os seis meses de amamentação. “É preciso respeitar o tempo e vontade do bebê e da mãe. E se houve dificuldade na amamentação pele a pele, a mãe pode buscar métodos da retirada ou mesmo busca por leite materno e proporcionar o aleitamento mesmo assim, e de preferência a longo prazo”, aponta a enfermeira.

Em Campo Grande, a Hora do Mamaço foi atrelada à Semana Mundial de Amamentação (SMAM) – organizada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), Governo do Estado, Grupo Aldeia e Shopping Bosque dos Ipês; com o apoio da Unimed Campo Grande, Fundac, Dança Materna, Tatiana Marinho – Doula, Prappas Imagens, Pala Cayres Fotografia, Águas Guariroba e Instituto de Assistência e Pesquisa em Educação e Saúde (Iapes). Sendo assim, ainda há extensa programação para mães, bebês, interessados e apoiadores do aleitamento materno, que segue até domingo (2), das 16 às 19 horas, no Shopping Bosque dos Ipês.

Unimed Campo Grande – É uma cooperativa de trabalho médico, com 1.500 médicos cooperados e mais de 100 mil clientes. Recentemente, foi considerada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a 2ª melhor Unimed entre as capitais do Brasil e melhor operadora de saúde do MS, com cerca de 170 estabelecimentos credenciados, além de um hospital e laboratório próprios. Para mais informações, acesse www.unimedcg.com.br.

Mamaço foi neste sábado na CapitalFoto: Divulgação

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