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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Aumenta participação do agronegócio na balança comercial brasileira

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30/08/2015 17h29

A participação do agronegócio na balança comercial do Brasil está crescendo. “De janeiro a julho deste ano, o setor representou 46,4% do total das exportações brasileiras.

No ano passado, esse percentual foi de 44%”, disse a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tatiana Palermo, durante audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior da Câmara dos Deputados.

Ela também comparou o agronegócio com outras atividades da economia brasileira. Nos últimos 17 anos, acrescentou, o setor foi superavitário.

“De 2011 a 2014, o agronegócio teve saldos positivos, na ordem de US$ 80 bilhões, enquanto que, com poucas exceções, os outros setores tiveram saldos negativos”, assinalou. “No ano passado, ajudamos a amenizar o saldo negativo da balança comercial do país.”

Segundo a secretária, o Brasil participa com 1,2% do comércio global. Na área do agronegócio, esse percentual foi de quase 8% em 2013 e 7% em 2014. “Temos grande potencial”.

Abertura de mercados

Durante a audiência, realizada para debater aspectos do Plano Nacional de Exportações, a secretária destacou ainda a abertura de mercados no primeiro semestre deste ano.

O acesso a novos destinos para os produtos do agronegócio brasileiro é resultado das negociações sanitárias e fitossanitárias feitas pelo Ministério da Agricultura com apoio do Itamaraty.

“No primeiro semestre, conseguimos abrir vários mercados importantes. Entre eles, os Estados Unidos, para o qual já podemos negociar carne bovina in natura.

A China, por sua vez, suspendeu o embargo à carne bovina”, ressaltou Tatiana. “Só nos primeiros 45 dias após a reabertura do mercado chinês, exportamos 15 mil toneladas de carne bovina. É uma verdadeira batalha que teve resultado positivo.”

Entre os principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro, estão a China, União Europeia, Rússia, Estados Unidos e Japão, enfatizou a secretária do Mapa. “Esses mercados compram a metade do que o mundo compra em produtos agropecuários, mais de US$ 500 bilhões anuais.”

A perspectiva para o segundo semestre, antecipou Tatiana, é a abertura dos mercados do Canadá, para carne bovina in natura, e da Coreia do Sul, para carne suína, além da reabertura da Arábia Saudita para carne de gado.(Agricultura.gov.br)

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