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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Brasil só sai da crise em 2016 preveem sindicalistas de MS

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06/08/2015 16h47 – Atualizado em 06/08/2015 16h47

Brasil sai da crise só em 2016 preveem sindicalistas de MS

Da redação

A grave crise que tomou conta de todo Brasil, gerando desemprego e queda dos investimentos públicos e privados, só termina no próximo ano. Em 2016 a economia se recupera e o País volta a crescer. A opinião é de lideranças sindicais de Mato Grosso do Sul, preocupadas inclusive com a crise política e moral que também fazem parte desse quadro negativo que se instalou no País. Eles são unânimes em afirmar também que são contrários à saída da presidente Dilma Rousseff, por força política, pois entendem que isso agravaria ainda mais a crise brasileira.

Idelmar a Mota Lima, coordenador regional da Força Sindical MS e presidente do diretório regional do Partido Solidariedade no Estado, afirma que de uma forma ou de outra, o País está se ajustando e que no ano que vem as coisas ficarão melhores. Ele tece duras críticas a autoridades do executivo e legislativo, pela falta de compromisso com o povo.

“É lamentável que muitas autoridades, principalmente nos poderes legislativo e executivo, coloquem seus interesses pessoais acima dos interesses do povo brasileiro”, afirma o sindicalista que preside também o Sindicato dos Comerciários de Campo Grande.

Pedro Lima, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS também acredita que o Brasil está lutando de todas as formas para recuperar o rumo do desenvolvimento, o que vai acontecer, segundo ele, somente em 2016. “Até lá, todos precisam se conscientizar de fazer a sua parte e bem, da melhor maneira possível, para que possamos crescer e sair da crise”, afirma.

José Lucas da Silva, coordenador regional da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB e presidente da Feintramag MS/MT, também está decepcionado com as autoridades políticas que permitiram que o País chegasse ao “fundo do poço” como chegou. Ele é contra a saída de Dilma, por entender que essa ação colocaria o Pais num nível ainda pior. “ Se ela sair agora, aí sim será o caos. Precisamos que de uma forma ou de outra, ela conduza a Nação para fora desse buraco em que estamos”, afirma.

José Abelha Neto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande – Sintracom/CG, também acredita que o Brasil supera a crise a médio prazo. “E não adianta ficar só reclamando, é preciso que todos nos, governo, empresários e povo brasileiro como um todo, se foque no trabalho. Trabalhar muito, com cada um fazendo bem a sua parte para que as coisas voltem a melhorar”,afirma.

Abelha Neto também acredita que a saída de Dilma Rousseff, agora, só prejudicaria ainda mais as coisas. “Ruim com ela, pior sem ela”, criticou Abelha.

Adauto Cândido de Almeida, da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul também tece duras críticas principalmente às autoridades do executivo e legislativo, maiores responsáveis pela crise que se instalou no Brasil. Ele alerta o povo para que aprenda a lição com essas dificuldades geradas por determinadas lideranças, que precisam ser alijadas do processo político brasileiro.

“Não tem como mantermos no poder pessoas que busca apenas e tão somente interesses próprios. Olham para seu próprio umbigo e não estão nem aí para o vontade popular e às necessidades do País”, criticou.

Rinaldo Salomão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Campo Grande – Stiaa/CG disse que há muito tempo o país não enfrenta uma crise tão grave. Os sindicatos estão tendo muito trabalho, segundo ele, para avançar com qualquer benefício nas negociações salariais. “Manter o que já havíamos conquistado há alguns anos, já é um grande ganho”, afirma.

O sindicalista que representa os trabalhadores em frigoríficos da Capital diz que devemos defender a democracia e que qualquer tentativa de tirar a presidenta Dilma Rousseff, agora, do poder, é golpe não condiz com esse princípio que defende. “Ela tem que ficar e ser mais eficiente para ajudar o País a sair dessa crise, que infelizmente vai perdurar até o ano que vem. Mas, acredito que a partir de julho de 2016, as coisas ficarão melhores”, afirma.

Estevão Rocha dos Santos, presidente do Seaac/MS e diretor da Fetracom/MS, também não tem esperança de que o país saia da crise este ano. “Somente a partir de 2016, poderemos desfrutar de melhores condições econômicas. Até lá, todos temos que trabalhar duro e muito”, afirma.

Filiado ao PDT, Estevão Rocha também acredita que o momento político brasileiro não permite uma troca de presidente. “Dilma deve ficar e ser mais competente na tomada de decisões que ajudem o Brasil a voltar ao eixo do desenvolvimento”, afirmou.

Ricardo Froes, coordenador regional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CSB e da Fitrae MS/MT, é contra a saída de Dilma agora, mas adverte: “O povo brasileiro precisa ser mais responsáveis durante o processo eleitoral e escolher melhor seus governantes nos poderes legislativo e executivo em todas as esferas”, afirma.

Froes está bem pessimista com relação ao período em que o Brasil levará para sair da atual crise que atravessa: “Somente num prazo de 3 a 4 anos sairemos dessa”, afirma.

Sindicalistas de MS

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