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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Brasil terá parcerias público-privadas como foco em 2015

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21/11/2014 16h42

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou que o governo buscará mais parcerias público-privada para alavancar o crescimento do País nos próximos anos.

A afirmação foi feita durante o início das atividades dos grupos de trabalho que vão elaborar propostas de estímulo ao setor industrial, na quarta-feira (19), em Brasília.

Essa iniciativa deve contemplar áreas de infraestrutura, comércio exterior, compras governamentais e inovação.

O ministro Mercadante destacou o ano difícil na economia mundial em 2014, citando casos do Japão, União Europeia e a recente queda da China.

Para ele, esses fatos impactam o Brasil e fazem com que essas mudanças na indústria sejam ainda mais necessárias.

Mercadante citou também as medidas já tomadas de desoneração fiscal e investimentos feitos no País que ajudaram a combater esses problemas.

Nessa segunda etapa, o ministro afirma que o Brasil terá como objetivo aumentar as parcerias público-privadas. “O País vai precisar fazer ajuste fiscal e vamos precisar de investimentos privados.

Se conseguirmos atrair mais investimentos, ganhamos em uma escala muito maior. Há uma demanda em infraestrutura, por exemplo, e precisamos ampliar as parcerias para desenvolver”, destacou.

O ministro ainda citou áreas como a portuária, energia e mobilidade urbana que vão ter seus trabalhos acelerados em 2015 para desenvolver e entregar mais projetos.

Outras frentes de trabalho citadas por Mercadante visam fortalecer as agências reguladoras e desburocratizar o estado.

“Precisamos desburocratizar a estrutura tributária e encarar essa agenda para avançar. Também é absurdo o tempo que criamos para abrir e fechar uma empresa. Precisamos trabalhar nisso. Temos que facilitar para aqueles que querem produzir”, afirmou.

Ao focar nas atividades do evento, Mercadante destacou que os grupos de trabalho vão “propor um grande pacto com objetivos, meta e prazos”. O ideial é que os pareceres já sejam utilizados como orientação para os novos ministros de 2015.

Desafios

Jorge Gerdau, presidente da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade (CGDC), ligada à Casa Civil, também esteve presente no evento.

Para ele, apesar de as atividades industriais serem complexas e difíceis, o mundo e o Brasil tentam maximizar a gestão e os trabalhos.

“O Legislativo e os governadores têm um desafio enorme para ajudar no esforço de melhorar a indústria brasileira e eu desejo que consigamos ter a competitividade necessária ao País”, disse.

O empresário Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria, também participa das atividades.

No local, ele destacou que discutir o tema dentro da Casa Civil com representantes do governo e da sociedade civil faz diferença para superar dificuldades e avançar em medidas.

“Essas propostas foram trabalhadas por 2 anos envolvendo empresários e todos os setores da indústria. É uma proposta bastante discutida”, disse, ainda destacando que ideias bem sucedidas no exterior também foram levadas em conta para adaptar ao Brasil.

O profissional ainda destacou que o objetivo das iniciativas é que o Brasil tenha um ganho e possa aumentar exportações e competitividade.

“Os investimento no Brasil que precisamos vão ocorrer na medida em que tivermos condições de competir no mercado internacional”, analisou.

Momento oportuno

Quem também esteve no local foi a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Ela acredita que as atividades realizadas atualmente no ramo dão continuidade ao que vem sendo desenvolvido no País.

Belchior ainda destacou que esse período, que antecede o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, é propício para que o País comece 2015 com uma agenda definida de trabalho para a indústria.

“Essa cerimônia tem como compromisso da parte do governo e do setor empresarial de fazer a discussão da melhor maneira possível para que todos consigam atingir seus objetivos”, afirmou.

Para o ministro Mauro Borges, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a agenda reflete um momento desafiador para o momento brasileiro.

“Ela (a agenda) está olhando para o futuro. É altamente propositiva. Um aspecto importante é que todas as instâncias de governo se envolveram e têm um conhecimento profundo do que está sendo tratado. Isso pode criar uma coordenação que de fato está a altura do desafio”, destaca.
(Portal Brasil)

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