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terça-feira, 16 de abril de 2024

Cafezinho sobe 12% e puxa alta no preço do café da manhã fora de casa

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17/01/2015 11h28

Aumento foi bem acima da inflação, que fechou em 6,41% no ano passado. Justificativa é o aumento das despesas do comerciante e do serviço.

A inflação está deixando um dos hábitos dos brasileiros com um gosto amargo. O preço do cafezinho na padaria subiu quase 12% no ano passado.

Pãozinho na chapa com manteiga, ovo mexido, queijo, presunto, suco e café com leite. Tudo pronto sem esforço do cliente.

Em compensação, o preço do café da manhã fora de casa ficou mais salgado. Subiu 10,22% no ano passado, bem acima da inflação, que fechou 6,41%.

“Quando estou com pressa ou alguma coisa assim, ou não tomei por ter que ir a algum lugar, tomo cafezinho na padaria, mas deixo de tomar por causa dos preços, que são absurdos”, diz a dona de casa Andrea Alves.

Se analisarmos os alimentos que compõem o café da manhã, como o pão francês (6,11%), o pão de forma (5,65%), a manteiga (0,15%), margarina (3,54%) e o leite (- 4,54%), nenhum subiu acima da inflação (6,41%), apenas o café, que teve alta 6,6%. Mas o cafezinho servido na rua fechou o ano quase 12% (11,96%) mais caro.

O que justifica o cafezinho no balcão ter aumentado quase o dobro do cafezinho que a gente compra no mercado e faz em casa? É que nesses poucos goles, o cliente também paga o aumento das despesas que o comerciante tem com o próprio negócio.

“O cafezinho servido no balcão de uma padaria ele é um serviço, então ele inclui muito mais que um pó de café. Tem salários, tem custos, tem aumento da energia, tem aluguel, então ele é um conforto para quem paga no balcão e toma um café”, explica o economista da Fundação Getúlio Vargas, André Braz.

Muitas vezes, é um prazer que compensa. “O café para nós é estimulante. Da padaria, a gente volta para o trabalho. Eu trabalho até 20h, 21h, então a gente se sente bem”, afirma médico Paulo Gomes.

Mas para alguns consumidores o café no balcão ficou meio amargo. “Só de vez em quando, porque aumentou, está bem caro”, diz uma consumidora.

“Você não pode fazer sempre na atual conjuntura. Não dá não, o bolso está furado”, conta a aposentada Regina Braga.
(Bom Dia Brasil)

Bom Dia Brasil

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