27.4 C
Dourados
quinta-feira, 28 de março de 2024

Cenário de crise para 2015 ainda não retrai setor de vestuário

- Publicidade -

11/12/2014 07h39 – Atualizado em 11/12/2014 07h39

O cenário de crise para 2015 não assusta os empresários do segmento da indústria têxtil e do vestuário de Mato Grosso do Sul, que já calculam um crescimento de até 3% para o próximo ano em relação a 2014, alcançando R$ 1,97 bilhão contra R$ 1,92 bilhão deste ano, conforme dados do Radar Industrial da Fiems. Mesmo assim, esse percentual de crescimento estimado pelo presidente do Sindivest/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de Mato Grosso do Sul), José Francisco Veloso Ribeiro, fica bem abaixo dos 22,2% obtidos em 2014 na comparação com 2013, quando o segmento movimentou algo em torno de R$ 1,57 bilhão.

Ainda segundo Francisco Veloso, o otimismo da indústria têxtil e do vestuário do Estado pode ser creditado à estrutura de apoio e manutenção da desoneração de impostos. “De modo geral, os empresários trabalham com otimismo e aqui no Estado nós também contamos com a estrutura de apoio da Fiems, que, por meio do Senai, tem conseguido oferecer uma qualificação profissional dentro do esperado pelo empresariado. Além disso, a Federação das Indústrias tem investido pesado na estruturação do Senai em praticamente todas as regiões de Mato Grosso do Sul, sendo que em Campo Grande o segmento do vestuário e têxtil ganhou um novo CTV (Centro Tecnológico do Vestuário”, pontuou.

Outro ponto positivo apontado pelo presidente do Sindvest/MS é a ampliação do teto do Simples Estadual, que passou de R$ 1,8 milhão para R$ 2,520 milhões a partir de 2015, como fator motivador da produção. “A ampliação foi positiva facilita para o empresário conseguir aumentar as vendas”, disse, destacando que essa conquista é fruto do trabalho desempenhado pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen, que negociou junto ao governador André Puccinelli a elevação desse teto. “Agora, a nossa esperança é de que o governador eleito Reinaldo Azambuja possa igualar o texto do Simples Estadual ao Simples Nacional, ou seja, de R$ 3,6 milhões”, completou.

Francisco Veloso também destaca o trabalho realizado pelo Sindicato em prol das indústrias do segmento, como projetos e palestras técnicas, feiras, eventos e negociação salarial com assessoria jurídica. Além disso, o setor passa a contar em Campo Grande com o novo CTV, que possibilitará a disponibilização de novos serviços, treinamentos e consultorias, agregando mais facilidade e qualidade. Atualmente, a indústria têxtil e do vestuário conta com 396 estabelecimentos, que juntas empregam 8.778 trabalhadores com carteira assinada.

Cenário de crise para 2015 ainda não retrai setor de vestuário

Veja também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-