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sexta-feira, 29 de março de 2024

Ciência sem Fronteiras aberto para estudantes de faculdades ligadas ao campo

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11/04/2014 10h20

Do total de 101 mil bolsas previstas para serem distribuídas pelo Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) até 2015, menos da metade foram implementadas até fevereiro deste ano.

O resultado abre inúmeras oportunidades para os estudantes de faculdades ligadas ao campo, pois diversas áreas relacionadas ao setor rural estão contempladas.

Das 49.067 bolsas já distribuídas, 36.117 foram para estudantes que têm ligação direta ou indireta com temas agropecuários e ambientais, como Ciências da Terra, Produção Agrícola Sustentável, Energias Sustentáveis e Biologia, entre outras.

Os dados estão publicados no Painel de Controle do Programa Ciência sem Fronteiras (http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/painel-de-controle) e se referem ao número de bolsas aplicadas pelo CNPq e CAPES.

Entre as instituições de origem dos bolsistas, algumas com grande tradição em ciências agrárias figuram nas primeiras colocações, como a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidade Federal de Lavras (UFL). Os países mais procurados pelos estudantes brasileiros são Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e França.

Além de incentivar a participação de acadêmicos das ciências agrárias e de outros cursos relacionados no programa do Governo Federal, o Sistema CNA/SENAR – que recentemente lançou a Faculdade CNA de Tecnologia – pretende apoiar os alunos do curso Tecnologia em Agronegócio a participar do CsF, já que uma das áreas previstas é a Formação de Tecnólogos.

Como participar

Os critérios para participar do programa variam de acordo com a modalidade pretendida pelo candidato: Graduação, Tecnólogo, Desenvolvimento Tecnológico, Doutorado Sanduíche, Doutorado Pleno, Pós-Doutorado e Mestrado Profissional.

Quem quiser participar deve acessar o site do CsF (www.cienciasemfronteiras.gov.br) para verificar os requisitos exigidos para cada tipo de bolsa.

O candidato de Graduação, por exemplo, precisa estar regularmente matriculado em curso de nível superior nas áreas e temas contemplados pelo CsF; ter obtido nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 600 pontos, em exames realizados a partir de 2009; ter concluído no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo previsto para o curso de graduação; apresentar perfil de aluno de excelência, baseado no bom desempenho acadêmico segundo critérios das Instituições de Ensino Superior (IES) e não ter usufruído de bolsa de graduação sanduíche no exterior, financiada no todo ou em parte, pela CAPES ou pelo CNPq. Para todas as modalidades é preciso ser fluente no idioma do país de destino.

Entre os benefícios concedidos aos aprovados estão bolsa mensal, auxílio-instalação, passagens aéreas e seguro saúde.

O acesso ao Programa Ciência sem Fronteiras deverá ser feito pelo site www.capes.gov.br/faleconosco – opção Ciências sem Fronteiras e posteriormente Bolsas no Exterior.

Ou pelo telefone 0800616161, opção 0 subopção 1, de segunda a sexta-feira, no horário de 8h as 20h, observado o horário oficial de Brasília /DF.

Um dos principais entraves ao preenchimento das bolsas é a deficiência dos brasileiros em língua estrangeira, o que os desclassifica na maioria dos editais.

Para permitir que os candidatos a bolsa de estudo do CsF possam alcançar o nível de conhecimento exigido nos exames de universidades que tem o inglês como idioma oficial, o Ministério da Educação (MEC) lançou o Programa Inglês sem Fronteiras (IsF). Acesse o site do programa (http://isf.mec.gov.br) e confira as condições para participar.

O que é

Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

O projeto busca promover o intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação.

Além disso, pretende atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

Áreas contempladas

Engenharias e demais áreas tecnológicas;

Ciências Exatas e da Terra;

Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde;

Computação e Tecnologias da Informação;

Tecnologia Aeroespacial;

Fármacos;

Produção Agrícola Sustentável;

Petróleo, Gás e Carvão Mineral;

Energias Renováveis;

Tecnologia Mineral;

Biotecnologia;

Nanotecnologia e Novos Materiais;

Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;

Biodiversidade e Bioprospecção;

Ciências do Mar;

Indústria Criativa (voltada a produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação);

Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva;

Formação de Tecnólogos.
(Senar Central)

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