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terça-feira, 23 de abril de 2024

Clima melhora e Conab ajusta para cima a safra de grãos

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13/04/2014 14h42

Em levantamento divulgado, a autarquia passou a calcular a produção em 190,6 milhões de toneladas, ante as 188,7 milhões previstas no início do mês passado e as 188,6 milhões registradas no ciclo 2012/13.

Após o profundo corte que realizou em março em sua estimativa para a produção brasileira de grãos nesta safra 2013/14, sob a influência dos reflexos negativos da estiagem no primeiro trimestre sobre lavouras do Sul do país, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) promoveu ajustes para cima nas projeções para algumas culturas e voltou a prever uma colheita total recorde superior a 190 milhões de toneladas na temporada.

Em levantamento divulgado ontem, a autarquia passou a calcular a produção em 190,6 milhões de toneladas, ante as 188,7 milhões previstas no início do mês passado e as 188,6 milhões registradas no ciclo 2012/13.

Pesou decisivamente para a correção o fato de a Conab ter incluído pela primeira vez no quadro o volume projetado para o trigo que começou a ser cultivado no país nos últimos dias – o volume do cereal deverá chegar a 6,7 milhões de toneladas, 21,5% mais que na safra anterior -, mas também houve melhoras, em relação ao cenário de março, para soja, milho e feijão.

No caso da soja, carro-chefe do agronegócio nacional, a Conab passou a estimar a produção em 86,1 milhões de toneladas, ante as 85,4 milhões projetadas no mês passado e volume 5,6% maior que o de 2012/13.

Se confirmada, a colheita calculada será recorde, ainda que insuficiente para superar a que já foi colhida nos Estados Unidos.

Já o volume previsto para o milho subiu para 75,4 milhões de toneladas, ante as 75,2 milhões do levantamento anterior.

Ainda assim, em relação à safra 2012/13 a queda chega a 7,4%, puxada pelos recuos de 8,9% da primeira safra e de 6,4% da chamada safrinha.

A queda prevista para o milho, ainda que sofra a influência da estiagem, decorre sobretudo da redução das áreas plantadas tanto no verão quanto no inverno, por conta de um cenário para a rentabilidade menos positivo que o da temporada passada.

Mas o incremento menor da colheita de soja está diretamente ligada à seca, haja vista que em janeiro, quando as intempéries ainda começavam a arreganhar os dentes, a Conab projetava a produção da oleaginosa em 90,3 milhões de toneladas.

Segundo a autarquia vinculada ao Ministério da Agricultura, em março a distribuição de chuvas manteve um padrão irregular no país.

Mas no Sul o clima foi mais camarada. “No Paraná, as chuvas também foram favoráveis às necessidades do milho segunda safra.

Em relação à soja e ao arroz, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, no geral, verificou-se a ocorrência de períodos com chuvas reduzidas, que favoreceram a colheita.

Apenas foram verificadas chuvas excessivas no oeste de Santa Catarina, que podem prejudicar a colheita ou qualidade dos grãos da soja”, informa a Conab.

Conforme o IBGE, a colheita brasileira total deverá atingir 189,4 milhões de toneladas. Para a soja, o instituto projeta 86,7 milhões.
(Canal do Produtor)

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