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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Em fevereiro, o emprego industrial mostra estabilidade (0,0%)

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13/04/2014 13h20

O pessoal ocupado assalariado não mostrou variação (0,0%) na série com ajuste sazonal, em fevereiro. Na comparação com iguais períodos do ano anterior, o emprego industrial recuou 2,0% tanto no índice mensal de fevereiro de 2014, como no acumulado do primeiro bimestre do ano.

Em 12 meses, o emprego apontou queda de 1,3%. Na série ajustada sazonalmente, o número de horas pagas em fevereiro também ficou estável (0,0%), enquanto a folha de pagamento real teve alta de 1,6%.

A publicação completa da pesquisa encontra-se em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.

Em fevereiro de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria não apresentou variação (0,0%) e repetiu o patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após apontar três taxas negativas seguidas, período em que acumulou perda de 0,6%.

Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou variação negativa de 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2014 frente ao nível do mês anterior e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em abril último.

Em relação com fevereiro de 2013, o emprego industrial recuou 2,0%, vigésimo nono resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto.

No índice acumulado para o primeiro bimestre de 2014, o total do pessoal ocupado na indústria também assinalou recuo de 2,0%, intensificando, assim, o ritmo de queda frente ao segundo (-0,5%), terceiro (-1,2%) e quarto (-1,7%) trimestres de 2013, todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.

A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,3% em fevereiro de 2014, manteve a trajetória ligeiramente descendente iniciada em agosto do ano passado (-1,0%).

Emprego industrial recua em 12 dos 14 locais pesquisados

Em relação a fevereiro do ano anterior, o emprego industrial recuou 2,0%, com o contingente de trabalhadores apontando redução em doze dos quatorze locais pesquisados.

O principal impacto negativo sobre a média global veio em São Paulo (-3,1%), pressionado em grande parte pela redução no total do pessoal ocupado em doze das dezoito atividades, com destaque para as indústrias de produtos de metal (-14,2%), máquinas e equipamentos (-8,2%), produtos têxteis (-9,4%), meios de transporte (-3,2%), calçados e couro (-12,5%), outros produtos da indústria de transformação (-6,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,7%) e minerais não-metálicos (-4,7%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por Rio Grande do Sul (-4,1%), Paraná (-2,8%), Região Nordeste (-0,8%) e Minas Gerais (-0,9%), com o primeiro influenciado principalmente pelas quedas em calçados e couro (-12,4%), máquinas e equipamentos (-7,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,1%), metalurgia básica (-16,8%) e produtos de metal (-3,9%); o segundo pressionado especialmente pelos ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-34,4%), vestuário (-9,3%), outros produtos da indústria de transformação (-7,4%) e produtos de metal (-7,7%); o terceiro por conta das perdas registradas em calçados e couro (-3,5%), produtos têxteis (-5,4%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,9%) e indústrias extrativas (-7,1%); e o quarto devido à retração registrada em calçados e couro (-8,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,8%), alimentos e bebidas (-1,8%) e vestuário (-4,1%).

Por outro lado, Pernambuco (2,0%) e Região Norte e Centro-Oeste (0,5%) apontaram as contribuições positivas sobre o emprego industrial do país em fevereiro de 2014, impulsionados, em grande parte, pelos setores de alimentos e bebidas (5,3%), produtos químicos (9,3%) e vestuário (4,7%), no primeiro local; e de alimentos e bebidas (2,9%), de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,5%) e de minerais não-metálicos (3,6%), no segundo.

Setorialmente, ainda no índice mensal de fevereiro de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em treze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de máquinas e equipamentos (-5,6%), produtos de metal (-6,2%), calçados e couro (-7,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,5%), produtos têxteis (-4,8%) e meios de transporte (-2,3%).

Por outro lado, o principal impacto positivo sobre a média da indústria foi observado no setor de alimentos e bebidas (1,9%).

No índice acumulado do primeiro bimestre do ano, o emprego industrial mostrou queda de 2,0%, com taxas negativas em onze dos quatorze locais e em treze dos dezoito setores investigados.

Entre os locais, São Paulo (-3,2%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Rio Grande do Sul (-3,7%), Paraná (-2,6%), Região Nordeste (-1,5%) e Minas Gerais (-1,1%). Por outro lado, a Região Norte e Centro-Oeste (0,9%) exerceu a pressão positiva mais importante no acumulado dos dois primeiros meses do ano.

As contribuições negativas mais relevantes vieram de máquinas e equipamentos (-5,6%), produtos de metal (-6,1%), calçados e couro (-7,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,6%), produtos têxteis (-5,3%) e meios de transporte (-2,0%).

Número de horas pagas também permanece estável

Em fevereiro de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, mostrou variação nula (0,0%) frente ao nível do mês imediatamente anterior, após acumular queda de 0,6% nos meses de novembro e dezembro de 2013 e assinalar ligeira variação positiva (0,1%) em janeiro último.

A média móvel trimestral, também apontou estabilidade (0,0%) no trimestre encerrado em fevereiro de 2014 frente ao patamar do mês anterior, interrompendo a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, ao mostrar recuo de 2,1% no índice mensal de fevereiro de 2014, assinalou a nona taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto.

No índice acumulado do primeiro bimestre de 2014, o número de horas pagas na indústria recuou 2,1%, repetindo a magnitude de queda observada no último trimestre de 2013 (-2,1%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.

A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -1,4% em janeiro para -1,3% em fevereiro de 2014, interrompeu a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Em fevereiro de 2014, o número de horas pagas recuou 2,1% no confronto com igual mês do ano anterior, com taxas negativas em onze dos quatorze locais e em quatorze dos dezoito ramos pesquisados.

Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de máquinas e equipamentos (-6,7%), produtos de metal (-7,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,7%), calçados e couro (-8,2%), meios de transporte (-2,5%) e produtos têxteis (-4,7%). Em sentido contrário, os setores de alimentos e bebidas (1,2%), de minerais não-metálicos (2,9%), de produtos químicos (2,7%) e de borracha e plástico (2,3%) assinalaram os impactos positivos neste mês.

Ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-3,2%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país em fevereiro de 2014, pressionado em grande parte pela redução no número de horas pagas nos setores de máquinas e equipamentos (-10,9%), produtos de metal (-14,9%), meios de transporte (-4,7%), produtos têxteis (-9,0%), calçados e couro (-9,6%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,8%).

Destacam-se também os impactos negativos no Rio Grande do Sul (-4,9%), devido aos recuos verificados em calçados e couro (-14,5%), máquinas e equipamentos (-11,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,6%), produtos de metal (-6,7%) e metalurgia básica (-13,3%); Paraná (-4,1%), explicada em grande medida pela queda nos ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-42,2%), produtos de metal (-12,7%), outros produtos da indústria de transformação (-7,0%), madeira (-8,9%) e vestuário (-4,5%); Região Nordeste (-1,4%), com destaque para as quedas registradas em alimentos e bebidas (-2,5%), calçados e couro (-4,0%), indústrias extrativas (-10,0%), produtos têxteis (-5,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (-7,9%); e Minas Gerais (-1,6%), em função, principalmente, dos recuos observados em alimentos e bebidas (-4,0%), meios de transporte (-5,7%), calçados e couro (-11,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-3,8%), vestuário (-4,0%) e metalurgia básica (-2,2%).

Já as regiões Norte e Centro-Oeste (2,2%) exerceu o principal impacto positivo sobre o total do número de horas pagas nesse mês, impulsionada, especialmente, pela expansão verificada nos setores de alimentos e bebidas (3,9%), minerais não-metálicos (11,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,7%) e máquinas e equipamentos (11,8%).

No índice acumulado no primeiro bimestre de 2014 houve recuo de 2,1% no número de horas pagas, com quatorze dos dezoito setores pesquisados apontando taxas negativas.

Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados em máquinas e equipamentos (-6,0%), produtos de metal (-6,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,9%), calçados e couro (-7,4%) e produtos têxteis (-5,8%).

Em sentido oposto, os setores de alimentos e bebidas (0,9%) e de minerais não-metálicos (2,3%) exerceram as principais contribuições positivas sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria.

Em nível regional, onze dos quatorze locais apresentaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 3,2% registrado por São Paulo, vindo a seguir as perdas verificadas no Rio Grande do Sul (-4,2%), Paraná (-4,0%), Região Nordeste (-2,4%) e Minas Gerais (-2,2%).

Em contrapartida, a Região Norte e Centro-Oeste (2,6%) assinalou a taxa positiva mais relevante nos dois primeiros meses de 2014.

Folha de pagamento real cresce 1,6%

Em fevereiro de 2014, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 1,6% frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar recuo de 0,6% em janeiro último. Vale destacar que nesse mês verifica-se a influência positiva da indústria de transformação (0,5%), já que o setor extrativo recuou 0,5%.

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou variação positiva de 0,4% na passagem dos trimestres encerrados em janeiro e fevereiro de 2014 e manteve a trajetória ascendente iniciada em outubro último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real assinalou crescimento de 2,5% em fevereiro de 2014, segundo resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto.

No índice acumulado no primeiro bimestre de 2014, o valor da folha de pagamento real na indústria avançou 3,1% e reverteu a queda de 1,6% observada no último trimestre de 2013, ambas as comparações contra igual período do ano anterior.

A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 1,6% em fevereiro de 2014, repetiu o índice de janeiro último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real apontou avanço de 2,5% em fevereiro de 2014, com resultados positivos em nove dos quatorze locais investigados.

O principal impacto positivo sobre a média global foi observado em São Paulo (3,1%), impulsionado em grande parte pelas taxas positivas em doze dos dezoito setores investigados, com destaque para a expansão no valor da folha de pagamento real nas indústrias de alimentos e bebidas (10,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,4%), máquinas e equipamentos (2,6%), borracha e plástico (6,1%), metalurgia básica (9,9%), meios de transporte (1,4%) e vestuário (12,9%).

Vale citar também os resultados positivos assinalados por Região Norte e Centro-Oeste (8,4%), Paraná (5,0%), Minas Gerais (1,5%) e Santa Catarina (3,1%), com o primeiro influenciado principalmente pelos avanços verificados nos setores de minerais não-metálicos (109,4%), impulsionado pelo pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, e alimentos e bebidas (7,6%); o segundo explicado especialmente pelo crescimento de 27,9% assinalado pelo ramo de meios de transporte; o terceiro por conta das expansões registradas em indústrias extrativas (6,7%), metalurgia básica (5,6%) e minerais não-metálicos (15,4%); e o quarto em função dos avanços verificados em alimentos e bebidas (11,6%), vestuário (7,3%), borracha e plástico (7,4%), metalurgia básica (9,0%), outros produtos da indústria de transformação (12,6%), madeira (11,3%), produtos têxteis (3,5%) e minerais não-metálicos (5,4%).

Em sentido contrário, a principal influência negativa foi no Rio de Janeiro (-2,2%), em grande parte, pelas indústrias extrativas (-6,4%), papel e gráfica (-16,5%) e meios de transporte (-6,7%).

Setorialmente, ainda no índice mensal, o valor da folha de pagamento real no total do país avançou em treze dos dezoito ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (5,1%), minerais não-metálicos (13,8%), meios de transporte (2,9%), metalurgia básica (5,9%), borracha e plástico (4,6%), vestuário (5,1%), produtos químicos (2,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (2,1%) e indústrias extrativas (1,1%). Por outro lado, o principal impacto negativo foi verificado no setor de papel e gráfica (-4,4%).

No índice acumulado no primeiro bimestre de 2014, o valor da folha de pagamento real avançou 3,1%, com taxas positivas em oito dos quatorze locais pesquisados.

A principal contribuição positiva sobre o total da indústria foi assinalada por São Paulo (3,7%), vindo a seguir as influências registradas por Região Norte e Centro-Oeste (8,1%), Minas Gerais (4,0%), Paraná (5,2%) e Santa Catarina (4,1%). Em sentido contrário, o impacto negativo mais importante foi observado na Região Nordeste (-0,9%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou em quatorze das dezoito atividades pesquisadas, impulsionado, principalmente, pelos ganhos vindos de meios de transporte (6,8%), alimentos e bebidas (4,6%), minerais não-metálicos (9,1%), borracha e plástico (6,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (4,0%), indústrias extrativas (2,1%), metalurgia básica (2,9%) e vestuário (4,1%).

Por outro lado, os setores de papel e gráfica (-1,0%), madeira (-3,8%), máquinas e equipamentos (-0,3%) e produtos têxteis (-0,1%) assinalaram as taxas negativas no índice acumulado nos dois primeiros meses do ano.
(IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística )

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