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sexta-feira, 29 de março de 2024

Energisa tenta aumentar energia em 14%; Aneel libera reajuste de 3%

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07/04/2015 16h33 – Atualizado em 07/04/2015 16h33

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) negou, nesta terça-feira, durante reunião pública, pedido da Energisa para aumentar em 14,24% a energia em 942 mil unidades consumidoras, localizadas em 73 municípios do Mato Grosso do Sul, e permitiu reajuste médio de 3,22%

O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) foi até Brasília acompanhar a reunião. Desde dezembro, ele foi cinco vezes ao Distrito Federal levar argumentos para evitar tarifaço no Estado. Inicialmente, diretores da Aneel chegaram a falar em reajuste de até 45%.

“A redução é resultado da nossa perseverança e da vigilância responsável e técnica”, comentou. Marquinhos até levou à Aneel auditoria que apontou desvio de R$ 700 milhões na Enersul e a existência de uma espécie de “mensalão” a 35 pessoas. Diante da gravidade das denúncias, o parlamentar pediu a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa.

“É claro que a Aneel levou em consideração esses dados para negar o pleito da concessionária, principalmente porque a auditoria prova que a concessionária tem dinheiro sobrando e não pode onerar o consumidor para sustentar atos contra a moralidade e ética administrativa”, concluiu.

A partir desta quarta (8), a energia dos consumidores de baixa tensão estará 3,02% mais cara e dos de alta tensão (indústrias), 3,64%. Ao mesmo tempo, em Minas Gerais, a Cemig ganhou reajuste médio de 7,34%. Já a CPFL Paulista aumentará a energia em 4,76%.

Ao calcular o reajuste, a Aneel considera a variação de custos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição sobre os quais incide o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.

foto - www.radiorural.com.b

Deputado estadual Marquinhos Trad foi até Brasília acompanhar a reunião realizada hojeFoto: Divulgação

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