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quinta-feira, 25 de abril de 2024

FAO diz que Brasil concentra 5% de todo gasto global em pesquisa agrícola

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18/10/2014 12h27

Relatório da agência também destaca potencial para aumento da cooperação Sul-Sul na área de pesquisa agrícola; agricultura familiar é responsável pela maior parte da produção mundial de alimentos.

De acordo com o documento, o Brasil concentra 5% do total dos gastos públicos no mundo em pesquisa e desenvolvimento agrícola. Os dados são de 2009.

Segurança Alimentar

Segundo o relatório, mais de 500 milhões de pequenos agricultores administram a maioria das terras agrícolas do mundo.

Eles são responsáveis pela maior parte da produção mundial de alimentos.
O levantamento analisa agricultura familiar e o papel da inovação para garantir “segurança alimentar global, redução da pobreza e sustentabilidade ambiental”.

O texto afirma que este tipo de produção é necessário para ajudar a proteger o meio ambiente e acabar com a pobreza e a desnutrição.

Pesquisa

Segundo a FAO, estes objetivos podem ser alcançados se políticas públicas apoiarem os trabalhadores da agricultura familiar a serem mais “produtivos e sustentáveis”.

O relatório afirma que há potencial para o aumento da cooperação Sul-Sul na área de pesquisa e desenvolvimento agrícola entre países como Brasil, China e Índia.

O documento menciona também o potencial para colaboração entre institutos nacionais de pesquisa agrícola menores, com capacidade mais limitada, mas enfrentando desafios agroambientais semelhantes.

Pequenas Fazendas

Segundo o relatório, por falta de dados, não é possível estimar números globais ou regionais de fazendas com tamanho menor de 1 hectare. No entanto, em diversos países, fazendas muito menores do que este tamanho, como as de menos de 0,5 hectare, constituem parte significativa do total.

No Brasil, este percentual é de 6% e, em Moçambique, 10%. No geral, 35% das fazendas do mundo estão na China; 9% na África Subsaariana e 4% na América Latina e Caribe.

O relatório foi apresentado pelo director-geral da FAO, José Graziano da Silva, na sede da agência, em Roma.(Rádio ONU em Nova York)

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