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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Fim do veto da China à carne brasileira pode ampliar exportações de MS

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20/11/2014 16h27

A agropecuária recebeu mais uma boa notícia nesse fim de semana, que promete aumentar divisas e as exportações do Brasil.

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) anunciou sábado que o governo da China retirou o embargo e vai voltar a importar carne bovina brasileira.

A China já é o maior importador de produtos de Mato Grosso do Sul, sendo que de janeiro a outubro desse ano, comprou US$ 1.378 bilhão do Estado.

O volume é tão grande que o segundo no ranking de importadores é a Argentina com US$ 473 milhões no mesmo período.

A notícia vem em boa hora para o setor que acumula ganhos no preço da arroba desde o ano passado, devido a um mercado aquecido.

A gestora do Departamento Econômico da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária), Adriana Mascarenhas, afirma que a China tem um grande potencial de consumo e pode ampliar bastante as exportações estaduais.

“A carne bovina não é muito consumida lá, mas o poder aquisitivo da população vem aumentando e evidentemente, o consumo também. Sem falar que devido a população ser muito grande, qualquer coisa lá tem um volume muito grande”.

De acordo com o Mapa, em 2009, quando o Brasil iniciou as exportações, a China importava US$ 44 milhões em carne bovina do mundo.

Deste total, o Brasil respondeu por US$ 2,5 milhões. Em 2012, a China importou de todo o mundo US$ 255 milhões, sendo US$ 37,768 milhões do Brasil. Em 2013, a China importou US$ 1,3 bilhão em carne bovina e o embargo ocorreu por questões de sanidade animal.

Para o presidente da Acrissul (Associação de Criadores de MS), Francisco Maia, quanto mais relações o Estado tiver com outros países melhor para os produtores que passam a depender menos do mercao interno.

“Essa é uma extraordinária noticia, por que a china tem a maior população do planeta e embora a carne não seja a proteina preferida deles o consumo tem aumentado constantemente”.

O ministro brasileiro, Neri Geller, afirmou que a reabertura desse mercado é um reconhecimento para a qualidade e a segurança do sistema de defesa sanitária animal e vegetal do Brasil.

“Somos um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo, certificado pela Organização Mundial da Saúde Animal com o status de risco insignificante para a Encefalopatia Espongiforme Bovina.

A decisão do governo da China é o reconhecimento ao nosso rigoroso processo de produção e de fiscalização”, declara.
(Campo Grande News)

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