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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Inflação deve ficar restrita a alimentos e vai recuar nos próximos meses

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20/04/2014 12h31

Inflação deve ficar restrita a alimentos e vai recuar nos próximos meses, diz Tombini

Economia brasileira se recupera, choque de preços nos alimentos é temporário e BC vem trabalhando para que alta fique restrita ao setor.

O choque de preços nos alimentos, verificado no mercado brasileiro em março, é temporário e o Banco Central vem trabalhando para que esse problema fique restrito ao setor, afirmou na quarta-feira (16) o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Com isso, ele acredita que a inflação deve recuar nos próximos meses, afirmou durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), realizado no Palácio do Planalto.

“Temos trabalhado para que, neste ano, mais uma vez, a inflação esteja compatível com os critérios do regime de metas”, disse Tombini.

O centro da meta de inflação definido pelo governo é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para baixo ou para cima, que significa uma taxa de 6,5%.

Para isso, o Banco Central tem atuado, por meio da elevação da taxa básica de juros, a Selic, desde abril do ano passado.

A taxa está atualmente em 11% ao ano. Tombini enfatizou que o efeito destas elevações é defasado e cumulativo e ainda não chegou aos preços.

Brasil está preparado para enfrentar crise mundial

O presidente do Banco Central afirmou ainda que a economia global tem mostrado, em dados recentes, que está em um processo gradual de recuperação. E que o Brasil tem condições robustas para enfrentar essa nova fase.

“Queria encerrar fazendo resumo, que neste momento de transição das condições monetárias do mundo, que o Brasil está bem preparado inclusive para enfrentar os desafios de mercados internacionais um pouco mais agitados em função da normalização das condições monetárias e financeiras”, afirmou.

Tombini também destacou que o crescimento do País em 2013 foi bom, quando comparado com outras economias que compõe o G20.

Ele lembrou que, em relação ao mercado de trabalho, o Brasil está com a taxa de desemprego no mínimo histórico.
(Portal Brasil)

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