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quinta-feira, 28 de março de 2024

MS registra crescimento de 4,27% no emprego formal

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23/01/2014 07h27 – Atualizado em 23/01/2014 07h27

MS registrou crescimento de 4,27% no emprego formal em 2013

De Campo Grande

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta terça-feira (21) a Síntese do Comportamento do Mercado de Trabalho Formal em todo o Brasil em 2013, que aponta que em Mato Grosso do Sul foram gerados 21.071 empregos celetistas, o que representou um crescimento anual de 4,27%. Os dados integram o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Os setores da atividade econômica que mais contribuíram para esta expansão foram Construção Civil (+7.120 postos), os Serviços (+6.876 postos) e o Comércio (+4.956 postos). O resultado considera a Série Ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo.

Além do balanço anual, foram divulgados os números de dezembro, mês em que, por razões sazonais que marcam a série do Caged (entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas, término das festas no final do ano), que permeiam quase todos os setores/subsetores acontece naturalmente uma redução. Por conta dessa situação sazonal, o mês registrou declínio de 1,60% no nível de emprego ou -8.240 postos de trabalho. Esse resultado decorreu da queda em quase todos os setores, com destaque para Agropecuária (-2.584 postos), Indústria de Transformação (-2.085 postos), Serviços (-2.043 postos) e Construção Civil (-1.021 postos).

Brasil

O mercado formal de trabalho brasileiro gerou em 2013 um total de 1.117.171 empregos com carteira assinada, representando um crescimento de 2,82% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2012, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta terça-feira (21) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.

Em dezembro, tradicionalmente, em razão da forte presença de fatores sazonais negativos, o nível de emprego teve redução de 449.444 postos de trabalho (-1,10%), declínio menor que o ocorrido em dezembro de 2012 quando foram perdidas 496.944 postos de trabalho (- 1,27%). A queda de dezembro originou-se de 1.094.522 admissões, e de 1.543.966, desligamentos, ambos constituem o quarto maior resultado para o período.

Segundo avaliação da equipe técncia do MTE, os dados de 2013 demonstram a continuidade do movimento de expansão do emprego formal no país, ainda que tenha ocorrido uma redução do ritmo de crescimento quando comparado aos anos anteriores. Apesar da desaceleração apresentada em 2013, o mercado de trabalho formal vem apresentando, pelo quinto mês consecutivo, um maior dinamismo frente ao mesmo período do ano anterior.

Para o ministro Manoel Dias, o resultado de 2013, demonstra que o Brasil, mesmo com a desaceleração, segue num movimento contínuo de geração de empregos. “Nos últimos anos estamos mantendo uma geração contínua de empregos, numa média de 1 milhão de empregos anuais. Além disso, tivemos um ganho real de 42,91% no salário médio de admissão que passou de R$ 772,58 em 2003 para R$ 1.104,12 em 2013. Isso demonstra que o mercado de trabalho brasileiro, mesmo com o país não tendo crescido o esperado, continua gerando empregos. Somente no governo da presidenta Dilma foram 4,5 milhões de postos gerados, um crescimento de 10,23%”, acentuou o ministro.

Aumento na Renda

Em 2013, os dados do Caged demonstram um crescimento nos salários médios de admissão em relação ao ano de 2012. O salário médio de admissão passou de R$ 1.076,23 em 2012 para R$ 1.104,12 em 2013, um aumento real de 2,59%, tomando como referência os salários médios dos respectivos anos e o INPC médio.

Nos últimos 10 anos, os salários médios de admissão saltou de R$ 772,58 em 2003 para R$ 1.104,12 em 2013, correspondendo a um aumento real de 42,91%. Nos últimos três anos, o percentual de aumento foi da ordem de 10,75%, resultante da elevação do salário médio de admissão de R$ 996,91 em 2010 para os atuais R$ 1.104,12.

Mais pessoas ingressaram no mercado de trabalho. Foto: Divulgação

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