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quinta-feira, 28 de março de 2024

Possível atraso na colheita da safra 2015/16 dá fôlego ao preço do açúcar

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17/04/2015 14h28

Os preços do açúcar começaram a semana com valorização nas bolsas internacionais.
Em Nova York, no vencimento maio/15, a commodity foi cotada dia (13) a 13,01 centavos de dólar por libra-peso, uma alta de 18 pontos no comparativo com a véspera. No lote julho/15, ela subiu sete pontos.

Em Londres, os preços também tiveram valorização no vencimento maio/15. O açúcar foi negociado a US$ 366,90 a tonelada, alta de US$ 1,30. Na tela agosto/15, a commodity subiu 30 cents.

A explicação para essa alta está em um possível atraso na colheita da safra 2015/16 de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil, segundo o jornal Valor Econômico de terça-feira (14).

“Grandes grupos do país afirmaram que vão atrasar o início de sua colheita em 10 a 15 dias, postergando a entrega do produto final ao mercado”, disseram os especialistas consultados pelo jornal.

Mercado interno

Segundo os índices do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), da USP, os preços do açúcar no mercado interno caíram 0,33%. Eles foram cotados a R$ 51,40 a saca de 50 quilos do tipo cristal.

Como normalmente ocorre em início de safra, a produção de usinas está voltada ao etanol e ao açúcar VHP. Com isso, as negociações envolvendo o cristal ainda são lentas, de acordo com os pesquisadores do Cepea.

Compradores adquirem pequenos volumes apenas quando há necessidade, na expectativa de que os preços caiam com a intensificação da colheita e, consequentemente, haja maior oferta de cristal.

Etanol

Os preços do etanol diário medidos pela Esalq/BVMF subiram 1% em relação ao dia anterior. Os negócios foram firmados em R$ 1.208,50 o metro cúbico do biocombustível.

A oferta de etanol aumentou na última semana, devido ao maior número de usinas da região Centro-Sul dando início às atividades de moagem da safra de cana-de-açúcar 2015/16.

Além disso, pesquisadores do Cepea relatam que algumas unidades ainda contam com estoques remanescentes, aumentando a necessidade de venda.

Por outro lado, a demanda mais aquecida nos últimos dias resultou em um maior volume comercializado, limitando as desvalorizações.
(Agência UDOP de Notícias)

Agência UDOP de Notícias

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