25/05/2015 14h29
Os preços dos principais hortifrutigranjeiros comercializados no país em geral apresentam tendência de queda. Mas este comportamento não é homogêneo.
Enquanto alface, cenoura, batata, banana, laranja maçã e melancia demonstram diminuição nos valores médios comercializados, cebola e tomate registraram alta no último mês. Já o comportamento do mamão não apresentou padrão entre os estados analisados.
É o que revela o 2º Boletim Conab/ Prohort – Comercialização de Hortigranjeiros e Frutas nas Centrais de Abastecimento, divulgado na quinta-feira (21).
Entre as frutas analisadas, a maior queda foi verificada na melancia ( – 27%) em São Paulo, Já a banana teve aumento em todos ou mercados pesquisados, onde ES e PR tiveram índice de acréscimo nos preços da ordem de 23%.
Esse aumento se deve, entre outras coisas, às condições climáticas que prejudicaram a oferta do produto.
Já o mamão não apresentou um padrão, registrando tanto pequenas elevações ou diminuições nos preços, a depender do mercado pesquisado.
Hortaliças
Entre as hortaliças, o principal destaque foi o tomate, que chegou a apresentar alta de 68% na Ceasa Minas.
Apesar deste ser um período de alta nos valores, a elevação foi superior a expectativa. Isso se deve, em parte, a problemas enfrentados na safra de inverno em algumas regiões produtoras.
A cebola também registrou alta nos valores comercializados em abril, mas para o mês de maio apresenta tendência de estabilização do preço. Alface, batata e cenoura registraram queda nos preços.
O boletim atualiza os preços médios das principais frutas e hortaliças comercializadas nas Centrais de Abastecimento (Ceasas), além de explicar o comportamento do mercado, as origens dos produtos, sua localização conforme as bacias hidrográficas, séries históricas e informativos localizados para as culturas produtivas.
O levantamento é feito nos mercados atacadistas por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab.
O documento considerou, nesta edição, os entrepostos localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal e Paraná. Confira o estudo completo no site da Conab.
(CONAB)