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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Produção de carne suína deve ter alta de 3,5% em 2015

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19/01/2015 07h28

Segundo relatório de Perspectivas para 2015 do Rabobank, as perspectivas para a carne suína brasileira em 2015 são positivas, principalmente em relação às exportações, com a possibilidade de abertura de novos mercados – como México, Coreia do Sul e Colômbia -, além da oportunidade de consolidação em outros pouco explorados, como Japão e Angola.

Com o cenário global oportuno e o crescimento da demanda interna, a produção nacional deve apresentar um crescimento de 3,5%.

No mercado doméstico, a expectativa é de que o crescimento no consumo de processados e de cortes especiais seja maior do que o de carne in natura, o que favorecerá as empresas com foco em produtos de maior valor agregado.

Deve haver oportunidade de aumento no consumo de processados e cortes especiais. Ademais, a manutenção de controle sanitário firme favorecerá as exportações brasileiras em relação a países com dificuldades no controle de PED (Diarreia Epidêmica Suína) ou ASF (Febre Suína Africana). Os EUA ainda sentirão os efeitos do vírus da PED em 2015.

O aumento do peso de abate em função da maior utilização de grãos limitará a queda da produção e o volume de carne suína deve voltar aos patamares de 2013. Porém, o México deve apresentar queda significativa de produção em função do vírus da PED.

O ritmo de importações russas deve perder força em 2015 e ficar com queda de 10%. A importação de carne suína deve reduzir em 2015, influenciada pelo aumento da produção interna de 5%.

Ainda assim, as exportações brasileiras para a Rússia devem aumentar em 2015. Preços em queda desestimulam a produção.

O embargo russo desestimula a produção na União Europeia. Após a estagnação de 2014, o crescimento em 2015 deve ficar abaixo de 1%.

O excesso de oferta no mercado interno, em função do redirecionamento do volume antes exportado para a Rússia, deve manter a pressão sobre os preços. As projeções do Rabobank para 2015 indicam cenário global de oferta ainda restrita de carne suína, principalmente no primeiro semestre.

Se, de um lado, a oferta não tende a crescer significativamente, de outro há expectativa de aceleração da demanda em 2015.

A retomada, ainda que lenta, do crescimento econômico global, associada à restrita disponibilidade de carne bovina, deve direcionar parte da demanda para o mercado de suínos. Isso, aliado à provável desvalorização do real em relação ao dólar, deve favorecer as exportações de carne suína brasileira e criar um ambiente favorável à sustentação dos preços no mercado interno.
(Agência Safras)

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