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Saldo das operações de crédito sobe 0,2% em julho e atinge e R$ 2,835 trilhões

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27/08/2014 14h27

Saldo das operações de crédito sobe 0,2% em julho e atinge e R$ 2,835 trilhões, informa BC

Inadimplência do sistema financeiro, correspondente às operações com atrasos superiores a 90 dias, manteve-se em 3%, menor nível da série histórica.

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro, incluindo recursos oferecidos livremente pelos bancos e o crédito direcionado a programas específicos, como habitação e agricultura, alcançou R$2.835 bilhões em julho, alta de 0,2% no mês e 11,4% em 12 meses, ante avanços de 0,9% e 11,8%, respectivamente, no mês anterior. Os dados são do relatório de Política Monetária do Banco Central, divulgado nesta terça-feira (26).

Esse valor representam 56,1% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, contra uma taxa de 56,3% em junho e 54,8% em julho de 2013.

As operações com pessoas físicas somaram R$ 1.331 bilhões, aumento de 0,5% no mês e 13,5% em 12 meses, enquanto a carteira destinada às empresas totalizou R$ 1.504 bilhões, após declínio de 0,1% e expansão de 9,6%, nos mesmos períodos.

A inadimplência do sistema financeiro, correspondente às operações com atrasos superiores a 90 dias, manteve-se em 3%, menor nível da série histórica iniciada em março de 2011.

Nos segmentos de pessoas físicas e jurídicas, o indicador permaneceu estável em 4,3% e 2%, respectivamente.

Nas operações com recursos livres, a inadimplência alcançou 4,9%, após alta de 0,1 p.p. no mês, e permaneceu em 1% no segmento de recursos direcionados.

Evolução do crédito

Segundo o Banco Central, a evolução do crédito em julho resultou de comportamentos distintos entre as operações com recursos livres e direcionados.

A carteira com recursos direcionados manteve desempenho expressivo, impulsionada principalmente pelo crédito imobiliário destinado às famílias. O segmento livre, por sua vez, registrou contração em julho, reflexo da menor contratação sazonal pelas empresas e da contenção na demanda de crédito das famílias.

As operações com recursos livres, representando 53,5% do estoque de crédito, totalizaram R$ 1.516 bilhões, com declínio mensal de 0,5% e aumento de 5% em 12.

A redução mensal foi determinada pela diminuição de 1, 1% nas modalidades com empresas, notadamente capital de giro, desconto de duplicatas e conta garantida. O saldo da carteira referente a pessoas físicas aumentou 0, 2%, com ênfase para o crédito consignado.

O crédito direcionado atingiu R$ 1.319 bilhões, ao expandir-se 1% no mês e 19,8% em 12 meses. Os saldos destinados a pessoas físicas e jurídicas cresceram 1% no mês, destacando-se os financiamentos imobiliários das famílias e para investimentos com recursos do BNDES para as empresas.

Setor privado

As operações com o setor privado registraram crescimento de 0,1% no mês, alcançando R$ 2.661 bilhões em julho, determinado pela expansão de 2, 1% nos financiamentos imobiliários das famílias e das empresas, que passaram a representar 9, 1% do PIB, ante 7, 6% em julho do ano anterior.

O saldo das operações destinadas ao segmento comercial reduziu-se 1,5% no mês, refletindo a menor demanda do varejo de bens semiduráveis e duráveis, a exemplo do setor automotivo.

No crédito rural, o recuo de 0, 1% acompanhou a retração nas operações de custeio. Os créditos destinados à indústria e a outros serviços apresentaram reduções respectivas de 0, 2% e 0, 5%.

Setor público

O saldo dos financiamentos ao setor público situou-se em R$ 175 bilhões, após elevação de 2,3% no mês, com acréscimos respectivos de 3, 3% e 1, 2% nos créditos aos estados e municípios e à esfera federal.
(Portal Brasil com informações do Banco Central)

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