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sábado, 20 de abril de 2024

Tabaco: consumo mundial de cigarros registra pequena queda

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11/10/2014 17h26

Aumento constante da tributação, que estão elevando demasiadamente o preço do maço de cigarros, e a ampliação de locais onde não é permitido fumar são os principais fatores que vem provocando a diminuição do consumo do produto legal em nível mundial.

As informações, do Instituto Euromonitor, foram apresentadas na assembleia anual da Associação Internacional dos Produtores de Tabaco (Itga), ocorrida no mês passado, em Lisboa.

Com exceção da Ásia, de acordo com o instituto, as demais regiões do globo registram diminuição do consumo de cigarros no comparativo entre os anos de 2012 e 2013.

A maior queda está no Leste Europeu, na ordem de 7%, seguido pelos países que compõem a Comunidade Econômica Europeia, de 6%. A América Latina registra 5%, seguida pela África e Oceania, com 4%. Na América do Norte, o declínio é de 2%.

No continente asiático, o aumento, na ordem de 0,8%, está relacionado quase que exclusivamente à China. Em 2004, os chineses consumiam 1,9 trilhão de cigarros.

No ano passado, foram 2,5 trilhões. Diante disso, a venda média do produto em nível mundial, atualmente em 6,2 trilhões de unidades, diminuiu em torno de 1%. Presentes em Portugal, o presidente e secretário da Afubra, Benício Albano Werner e Romeu Schneider, respectivamente, revelam que as tabelas do Euromonitor contemplam exclusivamente o mercado legal.

COLHEITA: diante da queda do consumo, Werner e Schneider reiteraram durante o encontro a necessidade de adequar a escala de produção em nível mundial entre os países que integram o quadro social da ITGA.

Para os produtores sul-brasileiros, o maior problema atualmente é o aumento de produção no continente africano. “No Zimbabwe, citam, o volume saltou de 50 mil, em 2008, para 216 mil toneladas no último período, e com perspectiva de novos incrementos nos próximos anos”.

Os dirigentes complementam dizendo que, como os zimbavianos também produzem tabaco que dão sabor ao cigarro, semelhante ao brasileiro, e operam com custos menores, em razão da mão-de-obra mais barata, o país africano vem se tornando o principal concorrente do Brasil junto aos compradores internacionais.

DIRETORIA: a assembleia da ITGA também definiu a nova diretoria para o biênio 2014/2016. Eleitos por aclamação, o atual presidente, o sul-africano François Van der Merwe, foi reconduzido ao cargo. Como vice-presidente, assumiu o norte-americano Daniel Green.
(AFUBRA – Associação dos Fumicultores do Brasil)

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