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quinta-feira, 28 de março de 2024

Taxa de desemprego em julho é a menor para o mês desde 2003

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25/08/2014 09h00

Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feito em quatro regiões metropolitanas mostra que taxa de desemprego ficou estável de junho para julho de 2014.

Em Belo Horizonte, a variação foi de 3,9% para 4,1%, enquanto no Rio de Janeiro, de 3,2% para 3,6%. Em Recife, a taxa passou de 6,2% para 6,6% e, em São Paulo, houve queda de 5,1% para 4,9%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

Em comparação com julho do ano passado, todas as regiões apresentam queda na taxa de desemprego. Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram a menor taxa para o mês de julho na série histórica [que começou em março de 2002]. Em 2013, BH o índice era de 4,3%, agora é de 4,1. No Rio de Janeiro, a taxa foi de 4,7% para 3,6%.

São Paulo registrou uma queda de 5,8% para 4,9%. Recife foi a única exceção, porque o menor julho para essa região ocorreu em 2011. Mesmo assim, houve uma redução na capital pernambucana de 7,6% para 6,6%.

Já o rendimento médio real do trabalhador cresceu na passagem de junho para julho deste ano, em três das quatro regiões metropolitanas do País pesquisadas pelo IBGE.

A maior alta foi observada em Recife. O rendimento médio real habitual subiu em 1,2% no mês e 5,0% no ano, chegando a R$ 1.513,10. No Rio de Janeiro, o rendimento ficou em R$ 2.285,60, com altas no mês (0,7%) e no ano (8,9%).

Em Belo Horizonte, houve leve alta de 0,2% e o valor chegou a R$ 1.898,70. Apenas em São Paulo houve queda do rendimento médio real mensal, de – 0,5%. O valor passou de R$ 2.112,83 em junho para R$ 2.102,70 em julho.

O governo federal dará um estímulo fiscal estimado em R$ 7,9 bilhões em 2015 à indústria eletro-eletrônica brasileira. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (21), pelo Ministério da Fazenda, que prorrogou até 31 de dezembro de 2018 o benefício fiscal do Programa de Inclusão Digital, que expiraria no final deste ano.

A chamada Lei do Bem (Lei nº 11.196/05) reduziu a zero das alíquotas do PIS/Cofins na venda a varejo de computadores e notebooks – e que hoje também abrange tablets, modems, smartphones e roteadores digitais. Segundo a Fazenda, a renúncia fiscal será mais do que compensada “pelo aumento da produção, das vendas e do emprego no setor, como vem demonstrando a evolução da medida até agora”, acrescenta a nota do ministério.

Desde a criação do programa, em 2005, a produção nacional de computadores aumentou de 4 milhões para 22 milhões de unidades por ano (incluindo tablets e notebooks). De 2008 a 2014, por exemplo, a quantidade de computadores em uso no País praticamente triplicou, alcançando 140 milhões de unidades.

“Até 2017, o Brasil pode alcançar a relação de um computador para cada habitante”, estima a Fazenda.

A iniciativa favorece também o consumidor, porque a redução da contribuição do PIS/Pasep e da Cofins , ao ser concedida no varejo, acaba sendo repassada integralmente ao preço final do produto, lembra a Fazenda.

“Os smartphones, por exemplo, tiveram seu preço reduzido em cerca de 30% um mês após a lei entrar em vigor (no caso desses aparelhos, em 2012)”, afirma o ministério, por meio de nota.

O anúncio da prorrogação da Lei do Bem se soma à outra conquista recente do setor de TIC, a extensão dos benefícios da Lei de Informática até 2029.

No que diz respeito aos telefones celulares, atualmente

os brasileiros têm 271,1 milhões de unidades instaladas, o que significa 1,35 aparelho por habitante. O setor estima para este ano a produção de 46 milhões de unidades de smartphones, o que corresponde a 70% do mercado de celulares no País.

O benefício fiscal também estimulou a produtividade do setor, que aumentou os gastos com investimentos em tecnologia e também com mão de obra, contribuindo para a maior geração de empregos formais no País.

A formalização do mercado de trabalho do setor saiu de 30% para 78% no período. Para obter a redução da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins os produtos devem ser fabricados no País, conforme processo produtivo básico estabelecido pelo poder Executivo.
(Blog do Planalto)

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