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quinta-feira, 28 de março de 2024

Após saúde, servidores da educação vão às ruas

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18/07/2014 17h52 – Atualizado em 18/07/2014 17h52

Após protesto da saúde, servidores da educação vão às ruas

Flávio Verão

Uma semana após os servidores da saúde básica irem às ruas protestar contra salários atrasados, falta de reajuste e cobrar mais investimentos, agora foi a vez do setor da educação. Professores e administrativos da rede municipal ocuparam a avenida Marcelino Pires no final da tarde desta sexta-feira.

Em greve há três dias, os professores recusaram proposta da Prefeitura que ofereceu reajuste inflacionário de 8,32% para professores e de 6,15% para os administrativos a partir de julho, retroativo a abril. O retorno das aulas após o período de férias escolares foi nesta quinta-feira, no entanto, cerca de 60% das escolas não receberam os alunos.

Os servidores da educação tiveram o apoio, durante o manifesto, de profissionais da saúde, que ainda aguardam negociação da prefeitura. Eles também prometem greve. “Temos que lutar pelos nossos direitos, pela melhoria na saúde, na educação. Queremos a população sendo bem atendida e os profissionais valorizados”, disse durante discurso Berenice de Oliveira, presidente do Conselho Municipal de Saúde.

Com carro de som, faixas e cartazes, o protesto dos professores durou pouco mais de uma hora, se encerrando por volta das 18h. De acordo com o presidente do sindicato dos professores, João Vanderley Azevedo, a greve é por tempo indeterminado. Durante a passeata ele criticou a postura da Secretaria de Educação que pede para os pais enviarem os filhos para as escolas.

Conforme apurou o Dourados Agora pouco mais da metade das escolas municipais não tiveram aula nesta quinta e sexta-feira. Semana que vem, a categoria volta a se reunir para definir os rumos da greve.

Em entrevista ao Dourados Agora, a secretária Marinisa Mizoguchi disse que a greve é ilegal e que a prefeitura pode contratar professores para lecionarem no lugar dos grevistas. Disse ainda que entrará com ação na justiça contra o Simted.

O Simted, por sua vez, alega que a greve é legal e diz que, na paralisação do ano passado, a prefeitura também utilizou o mesmo argumento, com liminar na justiça para cessar o movimento, mas no julgamento do mérito da ação, a mesma foi julgada improcedente, sendo a greve julgada legítima.

Professores foram às ruas nesta sexta-feiraFotos: Flávio Verão

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