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quinta-feira, 18 de abril de 2024

‘Não dá para atender a educação de imediato’, diz secretária

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23/10/2014 14h17 – Atualizado em 23/10/2014 14h17

Flávio Verão

Com a provação do retorno da greve dos professores e administrativos da rede municipal de ensino a partir do dia 4 de novembro, a secretária de educação Marinisa Mizoguchi acredita num acordo para não prejudicar o ano letivo dos cerca de 27 mil estudantes. “Queremos continuar o diálogo com a categoria, mas não podemos atendê-los de forma imediata”, diz a secretária.

Ela não acredita na possibilidade de greve. “As aulas que eram para ser encerradas dia 15 de dezembro vão terminar, com a greve de julho, somente dia 30 de dezembro. Se os professores retomarem a paralisação todo o calendário letivo será prejudicado”, disse ao Dourados Agora

Segundo Marinisa, “o sindicato dos professores, o Simted, tem que entender que não há possibilidade de atender as reivindicações de forma imediata, pois se acatarmos a folha de pagamento da educação, hoje em R$ 11 milhões, vai saltar para R$ 22 milhões e não podemos atender”, esclareceu.

Ela ainda disse que o diálogo com o Simted vai continuar, após a eleição interna no órgão, marcada para 3 de novembro, de forma a não “misturar” a disputa entre as chapas, principalmente a que concorre reeleição, com as negociações feita com a prefeitura.

“Não podemos vender ilusões sobre esse acordo. Por isso precisamos resolver tudo com muita cautela, dentro daquilo que podemos cumprir. Os demais servidores da prefeitura também têm seus direitos e não é justo sacrificarmos os cofres públicos em razão do Simted querer resolver um assunto tão delicado de forma imediata”, finalizou.

Secretária de educação Marinisa Mizoguchi não acredita que os professores vão retomar greveFoto: A. Frota/arquivo

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