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quinta-feira, 28 de março de 2024

Pesquisa aponta queda do analfabetismo em todas as regiões e faixas etárias

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22/09/2014 09h44

Dados integram Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2013, divulgada na quinta-feira (18) pelo IBGE.

O analfabetismo recuou em todas as regiões do Brasil e faixas etárias no País. A taxa de analfabetismo caiu de 8,7% em 2012 para 8,3% em 2013, considerando a população com 15 anos ou mais.

Se a comparação for estendida para os últimos 10 anos, verifica-se avanço ainda mais significativo: a taxa diminuiu de 11,5% em 2004 para 8,3% em 2013.

Os dados integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2013, divulgada nesta quinta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A apresentação contou com a participação dos ministros da Educação, Henrique Paim, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e do ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri.

Conforme o ministro Henrique Paim, é preciso considerar a história da educação brasileira para analisar estes resultados.

Em 1950 um em cada dois brasileiros era analfabeto, relação que diminuiu de um para quatro em 1980 e de um analfabeto para cada 12 brasileiros em 2013.

Paim destacou que a taxa de analfabetismo na faixa dos 15 aos 19 anos, que caiu para 1% em 2013, é um resultado a ser comemorado.

“Significa que o Brasil não está produzindo mais analfabetos, que fechamos a torneira. Isso demonstra o acerto das políticas públicas do governo federal, articuladas com estados e municípios”, afirmou o ministro.

Escolarização

A taxa de escolarização registrou avanço em todas as faixas etárias, com destaque para a faixa dos quatro aos cinco anos de idade, que passou de 78,1% em 2012 para 81,2% em 2013. De acordo com o ministro da Educação, o desempenho reflete as políticas de expansão da educação infantil.

Entretanto, Paim reconhece que há desafios a serem superados em relação às demais faixas etárias. A pesquisa indicou ainda que, no ano passado, 98,4% da população entre os seis e os 14 anos frequentava a escola.

Anos de estudo

O levantamento indicou aumento na média de anos de estudo em todas as regiões brasileiras. A média nacional passou de 7,5 anos em 2012 para 7,7 anos no ano passado, tempo que é ainda maior entre as mulheres, atingindo 7,9 anos.

Comparando às estatísticas dos anos 2000, a média saiu de 6,1 anos de estudo em 2001 para 7,7 anos em 2013, o que corresponde a um acréscimo de 26%.

A Pnad, elaborada anualmente, tem como base 362.555 entrevistas realizadas em 1.100 municípios de todos os estados e Distrito Federal em 2013, abordando temas como população, migração, educação, trabalho, rendimento e domicílios.
(Ministério da Educação)

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