21.3 C
Dourados
terça-feira, 23 de abril de 2024

Reeleito reitor, Fábio Edir vai descentralizar recursos da UEMS

- Publicidade -

19/06/2015 08h06

Flávio Verão

Reeleito por mais quatro anos reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), o professor doutor Fábio Edir dos Santos tem como uma das principais propostas já a partir do próximo semestre descentralizar os recursos da universidade. Edir e o vice, professor pós-doutor Laércio de Carvalho, tiveram 90% dos votos, resultado divulgado na tarde de ontem.

Pela primeira vez a UEMS teve eleição chapa única e para Fábio Edir, isso mostra que a comunidade acadêmica apoia seu trabalhado à frente da universidade. “Nesses primeiros quatro anos preparamos a casa, principalmente no que diz respeito a autonomia financeira”, diz o reitor, reconduzido ao novo mandato que se inicia em setembro e se estende até o mesmo mês do ano de 2019.

Quando assumiu o primeiro mandato, em 2011, Fábio Edir tinha recurso anual de R$ 68 milhões para investir na UEMS. Após muito diálogo com o governo do estado e deputados estaduais, a instituição conquistou autonomia financeira e esse ano tem recursos de R$ 207 milhões, o triplo, representando 3,2% da receita tributária do Estado, conquista sempre almejada, mas até então nenhuma outra gestão havia conseguido. Além disso, criou-se dispositivo de lei que, daqui para frente, esse orçamento será crescente, com pelo menos a reposição inflacionário do período.

Para o professor, o atual recurso é suficiente para atender a realidade da UEMS, e com a proposta de democratizar os investimentos, está sendo criada a gestão descentralizada com participação do conselho universitário. Atualmente a UEMS está presente em 21 municípios de Mato Grosso do Sul, sendo 15 unidades universitárias e seis polos de ensino a distância (EaD), e um total de 10 mil alunos, 700 docentes e cerca de 400 técnicos administrativos. Esses públicos estão distribuídos entre os campi da UEMS.

A coordenação de despesas da universidade está centralizada, hoje, no reitor Fábio Edir. Mas com a nova proposta, cada coordenador de curso terá recurso necessário para atender suas ações. Para que isso aconteça, será modificada a legislação interna da UEMS. Esse é considerado o maior desafio. “Mas essa é a nossa meta, de mudar a estrutura interna para que se possa descentralizar os recursos e que ele chegue o suficiente, no tempo, na quantidade e na forma necessária para atender os cursos”, explica o reitor.

No seu primeiro mandato, Fábio Edir diz que consertou as principais dificuldades, a principal a autonomia financeira, bem como conquistou bom relacionamento com os diferentes tipos de órgãos e com a sociedade. Agora chegou a hora de dar salto de qualidade, a começar com o regimento geral da UEMS e atribuições dos colegiados.

Cursos

Fortalecer a graduação e a pós-graduação com busca de excelência é uma das principais metas de Fábio Edir, no entanto que, ao ser questionado se há um projeto de expansão de novos cursos, respondeu enfático: “Não temos vontade de abrir novos e sim fortalecer aqueles presentes”, resumiu. O que pode ser ampliado, segundo ele, é o EaD. Dos atuais seis polos, a meta é chegar a, pelo menos, 12 até o início do segundo semestre do ano que vem. Isso faria com que a UEMS passasse a estar presente dos atuais 21 municípios para 27 cidades sul-mato-grossenses. O fortalecimento de cursos também é válido na pós-graduação, com maior investimento nos grupos de pesquisa.

Quanto ao investimento nos campi, Fábio Edir ressaltou que recursos referentes a estrutura física ainda permanecerão sob responsabilidade da reitoria. Mas que os polos receberão total atenção, como vem acontecendo em Aquidauana, Jardim, Mundo Novo, Paranaíba e principalmente Campo Grande, única cidade que não tinha sede e será entregue à comunidade acadêmica no próximo dia 30 de junho.

Fabio Edir foi reeleito por mais 4 anos de mandato a reitor da UEMS

Veja também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-
Verified by MonsterInsights