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sexta-feira, 29 de março de 2024

Servidores da UFGD se reúnem para votar indicativo de greve

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07/03/2014 15h03 – Atualizado em 07/03/2014 15h03

Servidores da UFGD se reúnem para votar deflagração de greve

Professores agendaram assembleia para segunda-feira e técnicos administrativos para quarta

Flávio Verão

Servidores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) se reúnem semana que vem para votar sobre a deflagração de greve nacional com início no próximo dia 17 de março. Pelo menos 26 universidades já aderiram ao movimento grevista. Até agora a UFGD se posiciona contra.

De acordo com o coordenador administrativo do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de MS(Sista), Waltecir Cardoso, os professores se reunirão na segunda-feira, às 13h30, no auditório da UFGD, unidade I. Já os técnicos administrativos marcaram assembleia para quarta, às 14h, no mesmo local.

“Na primeira assembleia, no mês passado, ambas as categorias – professores e administrativos – se posicionaram contrários a greve. Tudo indica que semana que vem também a maioria será desfavorável a paralisação nacional”, disse ele.

Com a greve anunciado a partir do dia 17 pela Federação dos Sindicatos das universidades (Fasubra), os servidores terão que realizar uma nova assembleia para votar a adesão à greve. “Se a greve nacional ganhar força, nós da UFGD faremos nova assembleia em abril para decidir sobre o movimento”, explica Waltecir. “Mesmo que a nossa posição continue contrária à paralisação, teremos que realizar uma nova reunião, mês que vem, para discutir sobre o movimento grevista”, acrescentou.

Reivindicação

Em âmbito nacional, a principal reivindicação é o reajuste dos salários, que teriam sido desvalorizados pela inflação nos últimos anos. Sindicalistas argumentam que, desde a última greve do setor, junto com a última paralisação dos professores, finalizada em setembro de 2012, o governo federal concedeu aumento de 15%, divididos em três parcelas anuais de 5%, sendo o último pagamento marcado para de 2015. A elevação não teria coberto a inflação do triênio. Os servidores não pedem aumento salarial, apenas a correção inflacionária.

Servidores não são favoráveis à greve na UFGD (Foto: UFGD)

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