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sexta-feira, 29 de março de 2024

Simulação de incêndio em escola alerta o que fazer em situação de risco

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07/05/2015 14h39 – Atualizado em 07/05/2015 14h39

Flávio Verão

Moradores do Jardim Água Boa se impressionaram nesta quarta-feira com explosões e fumaça na escola
estadual Antônia da Silveira Capilé. Não era incêndio e se tratava de uma simulação realizada por um bombeiro civil e professor do curso Técnico em Logística, com o apoio dos estudantes e demais professores.

O trabalho teve como objetivo conscientizar os alunos e colaboradores da Capilé de como agir em situações de caos e emergência. Tudo foi muito real e, por isso, quem passava pela rua acreditou que a escola estava em chamas. Bombeiros e Samu chegaram a ser acionados pela comunidade, mas eles já sabiam sobre a simulação.

Início de incêndio e outros sinistros de menor vulto podem deixar de transformar-se em tragédia, se forem evitados e controlados com segurança e tranquilidade por pessoas devidamente treinadas. Na maioria das vezes, o pânico dos que tentam se salvar faz mais vítimas que o próprio acidente.

Por causa disso o bombeiro civil e professor Éderson Viegas, responsável pela disciplina de higiene e segurança do trabalho, decidiu fazer a simulação de incêndio na escola para saber como os estudantes se portariam e ao mesmo tempo ensiná-los a lidar com situações de risco.

O trabalho foi desenvolvido durante um mês onde os alunos do curso de Logística foram treinados sobre como agir em momentos de sinistro. O trabalho prático foi realizado nesta quarta-feira e somente os professores foram avisados. Estudantes de outras salas de aulas não sabiam e foram pegos de surpresa com a explosão de três bombas no pátio da escola.

Após os estrondos cada sala de aula recebeu um estudante do curso de Logística e com o auxílio do professor da sala os alunos foram orientados a sair em fila, de mãos dadas, em direção à quadra poliesportiva. A maioria atendeu o recado, embora alguns, assustados, só queriam saber o que acontecia na escola.

“Quando os alunos saíram no pátio viram outros estudantes simulando atendimento a feridos e também notaram a presença de tambores com fogo. Foi um trabalho representando um incêndio e pudemos notar que toda a comunidade escolar soube se portar e se dirigir até a quadra com tranquilidade”, diz a coordenadora do curso em Logística, Danyelle Radaelli de Assis Serapião.

A fumaça do fogo nos tambores chamou a atenção de quem passava na rua e teve gente que parou no portão da escola para saber o que estava acontecendo.

Na quadra de esporte, o professor Éderson pôde explicar para os estudantes que tudo se passava de uma simulação. Ele alertou os alunos sobre as devidas precauções quando ocorrer algum incêndio ou tumulto, causados por incidentes, como por exemplo vazamentos de gás, fumaça, fogo.

A seguir o professor enumerou algumas dicas que devem ser tomadas em casos de sinistros em escola:

  • Evitar correria, sair de forma organizada de mãos dadas e tentar manter a calma.

  • Após evacuar as áreas, verificar se nenhum aluno ficou escondido embaixo das carteiras e nos banheiros.

  • Ao evacuar a cozinha verificar se as bocas do fogão foram desligadas.

  • Ao perceber alguém em pânico ou passando mal, abraçar a pessoa e carrega-la até a saída mais próxima.

  • E também verificar se existe extintores em ambientes fechados, principalmente na cozinha.

Fumaça chamou a atenção e vizinhos acreditaram em incêndio na escolaFoto: Divulgação

Estudantes do curso de Logística foram treinados para combater as chamasFoto: Divulgação

Estudantes fizeram simulação de resgate de vítimasFoto: Divulgação

Na quadra de esporte, o professor Éderson pôde explicar para os estudantes que tudo se passava de uma simulaçãoFoto: Divulgação

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