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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Em documento, Vaticano diz que Igreja precisa ser “casa acolhedora”

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15/10/2014 07h00

Depois de uma semana de discussões, o Sínodo dos Bispos, convocado pelo papa Francisco e dedicado à família, apresentou relatório que destaca a necessidade de a Igreja ouvir as famílias com as múltiplas facetas que a realidade contemporânea comporta.

Segundo o secretário especial do sínodo, dom Bruno Forte, o trabalho, que ainda está em andamento, aborda a postura da Igreja ante os divorciados, os que se casaram novamente e as famílias formadas por homossexuais.

O documento ressalta que os homossexuais “têm dons e qualidades para oferecer à comunidade cristã” e que a Igreja deve ser para eles “uma casa acolhedora”, embora seja contra a união de pessoas do mesmo sexo.

O relatório refere-se ainda à necessidade de atenção especial às crianças que vivem com casais homossexuais e lembra que, em primeiro lugar, devem vir sempre as exigências e direitos das crianças.

Dom Forte enfatiza que a Igreja não concorda que o termo ‘família’ possa ser aplicado tanto à união entre homossexuais quanto ao casamento de um homem e uma mulher.

No entanto, ele diz ser evidente que as pessoas humanas envolvidas nesses vários tipos de experiência têm direitos que devem ser tutelados.

Para o bispo e teólogo italiano, o problema não é a equiparação pura e simples, inclusive terminológica, dessas famílias.

“É preciso buscar uma codificação de direitos que possam ser assegurados a pessoas que vivem em uniões homossexuais. É uma questão de civilidade e de respeito à dignidade das pessoas”, disse ele.

O Sínodo Desafios Pastorais da Família, que termina no próximo domingo (19), reúne 191 padres. A partir desta quinta-feira (16), uma equipe formada por nove bispos redigirá o documento final do encontro que, depois de votado, será apresentado ao papa e enviado às conferências episcopais de todo o mundo para discussão pelas dioceses.

Estas, por sua vez, deverão elaborar um informe que servirá para preparar o instrumento de trabalho para o Sínodo Ordinário sobre a Família, marcado para outubro do ano que vem.(EBC / Radio Vaticano)

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