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sábado, 20 de abril de 2024

Familiares dizem que liberação do canabidiol dá qualidade de vida aos usuários

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15/01/2015 07h28

Parentes de pacientes que usam o canabidiol no tratamento de doenças graves como a epilepsia comemoraram ontem (14) a reclassificação do produto, que deixou de ser uma substância proibida e agora é substância de uso controlado.

A decisão foi tomada, por unanimidade, pelos membros da diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Katiele Bortoli, mãe de Anny Fisher, avaliou que a reclassificação representa esperança de qualidade de vida. A filha de Katiele sofre de um tipo grave de epilepsia e tem diversas crises convulsivas quando não usa o canabidiol.

“Vocês não têm ideia do que se passa no coração de alguém que está desesperançoso. Essa reclassificação dá esperança, dá alívio, dá a sensação de que existe uma luz”, disse Katiele.

“Não estou dizendo que é a cura para nenhuma síndrome, mas é a esperança para qualidade de vida”, acrescentou.

Norberto Fisher, pai de Anny, acredita que não há mais espaço para dúvidas relacionadas à eficácia do canabidiol no tratamento da epilepsia e de outro tipo de enfermidade grave.

Para ele, a reclassificação da substância foi consequência do apelo social e não representa nenhum tipo de decisão política. “Demonstra que o Brasil atingiu maturidade para debater e discutir a reclassificação do uso medicinal da cannabis”.

Júlio Américo Neto, pai de Lorenzo, lembrou que por causa da vinculação com a maconha, a liberação do canabidiol enfrentou problemas.

O filho de Júlio sofre de epilepsia refratária e também utiliza a substância para conter as crises convulsivas.

“A reclassificação é um passo importante. A Anvisa está dando uma contribuição histórica para aliviar o sofrimento de milhares de pacientes com enfermidades tratáveis com a cannabis”, disse Júlio. Ele ressaltou que a reclassificação abre caminho para o avanço das pesquisas.(Agência Brasil)

Parentes  de  usuários  do  canabidiol  comemoram  reclassificação  do  medicamento.Elza  Fiuza/Agência  Brasil

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