26.7 C
Dourados
quinta-feira, 25 de abril de 2024

Fiscalizações de trânsito poderão ter teste de uso de drogas

- Publicidade -

02/09/2015 10h29

Em menos de um ano, o Brasil deve passar a fazer testes de uso de drogas durante as fiscalizações de trânsito, a exemplo do que ocorre com o bafômetro para o consumo de álcool.

A afirmação foi feita pelo assessor do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), Daniel Cândido, em audiência pública realizada na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, no dia 25 de agosto.

Segundo ele, a análise de produtos com essa finalidade começou há poucas semanas. Alguns são capazes de detectar dezenas de drogas pela saliva, como cocaína, maconha e opiáceos.

O assessor do Denatran acredita que, em seis meses, a avaliação do equipamento será concluída nas câmaras temáticas do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Pode, então, surgir uma minuta de resolução do Contran para regularizar o uso, como ocorreu com o bafômetro”, explica.

Atualmente, a falta dos kits para detecção de uso de drogas faz com que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) use a intuição para identificar o problema.

“Se o condutor apresenta comportamento que dá indícios de ter consumido algum tipo de substância, e deu negativo no teste de etilômetro, a gente acredita que ele pode ter usado alguma substância ativa.

A gente pode encaminhá-lo à polícia judiciária para que faça os procedimentos e testes, a fim de analisar se, realmente, está sob efeito de alguma droga”, conta o chefe da divisão de Planejamento Operacional do órgão, Edson Nunes de Souza.

O presidente da ABC (Associação Brasileira de Criminalística), Bruno Telles, afirmou que, em 2013, a incidência de drogas ilícitas em acidentes aumentou um ponto percentual e chegou a 13%.

Ele ressaltou que cada morte em rodovia chega a custar R$ 200 mil para os cofres públicos, somente em atendimento médico e hospitalar.

“Isso pode financiar milhares de kits hoje para conduzir uma fiscalização mais adequada”, avalia.(Com informações da Agência Câmara / Agência CNT de Notícias)

Veja também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-
Verified by MonsterInsights