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quinta-feira, 28 de março de 2024

Incidência de raios pode ser prevista com 24 horas de antecedência

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05/09/2015 11h23 – Atualizado em 05/09/2015 11h23

Incidência de raios no Brasil já pode ser prevista com 24 horas de antecedência

ABr

Um serviço inédito de previsão de raios foi lançado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos, São Paulo, durante cerimônia de comemoração dos 54 anos do Intituto. O sistema permite prever a incidência de descargas atmosféricas com 24 horas de antecedência.

De acordo com o INPE, a partir do próximo verão as informações do sistema estarão disponíveis para os veículos de comunicação, como já ocorre com a previsão do tempo.

O sistema foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar de físicos, matemáticos, geógrafos, engenheiros e técnicos de computação do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT), vincualdo ao INPE. O coordenador do ELAT, Osmar Pinto Junior, informou que o objetivo do serviço é evitar mortes e acidentes causados por raios.

“Hoje temos cerca de 120 mortes por ano e 500 pessoas feridas, ou seja, 620 pessoas são atingidas por ano no Brasil. A proposta é que a divulgação da previsão permita que as pessoas se organizem para evitar acidentes.”

O Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo. “São entre 50 e 60 milhões de descargas por ano, com maior volume no verão”, disse Osmar. Segundo ele, todas as regiões do país têm áreas com alta incidência de raios, como a parte oeste dos estados da Região Sul e a área da Grande São Paulo, no Sudeste, e o estado do Piauí, no Nordeste.

O coordenador do ELAT acrescentou que a previsão funciona a partir de programas de computador que medem dados que indicam o comportamento atmosférico. “É um processo parecido com o da previsão do tempo. Nesse caso, identificamos as variáveis que influenciam a formação dos raios.”

Para saber onde ocorrerão raios, o sistema compara informações da Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas sobre vento, temperatura, umidade e concentração de gelo em diferentes alturas na atmosfera, dentro das nuvens e no solo.

No próximo verão, as informações do sistema estarão disponíveis para os meios de comunicaçãoFoto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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