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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Brasil quer acordo sobre o clima justo, equilibrado, ambicioso e duradouro

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29/11/2015 11h00

O subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia, do Ministério das Relações Exteriores, embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho, disse que o Brasil vai buscar um acordo sobre o clima que seja justo, equilibrado, ambicioso e duradouro.

O novo pacto climático global começa a ser discutido em Paris nesta segunda-feira (30). A 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima vai até o dia 11 de dezembro.

Segundo Marcondes, é preciso tratar adequadamente a questão da diferenciação entre os países (desenvolvidos e em desenvolvimento) e levar em conta a responsabilidade histórica de cada um para as emissões de gases de efeito estufa.

“É importante que haja uma previsão financeira robusta, que haja um entendimento sobre a questão da transferência de tecnologia e sobre a necessária capacitação dos países em desenvolvimento para cumprir seus compromissos”, disse, explicando que o fundo de financiamento deverá ser alimentado com recursos públicos de países desenvolvidos e de ações financeiras do setor privado, incluindo as instituições financeiras internacionais.

O Brasil defende também que o acordo não seja centrado na questão da mitigação e da redução de emissões, mas que haja um equilíbrio entre mitigação, adaptação à nova situação do clima e meios de implementação suficientes e condizentes com os desafios da mudança do clima.

Os países devem ter mais ambição nas suas metas, segundo o embaixador, para que elas possam ser trabalhadas com perspectivas de longo prazo. “O fortalecimento do novo regime da convenção não termina, mas começa em Paris.

O novo acordo começa a ter vigência em 2020 e até lá a expectativa é que haja condições para os países progredirem nas suas contribuições”, explicou.

O embaixador avalia que o tempo usado para legislar sobre mudanças climáticas foi “excessivamente” longo e que este é o momento de implementar um acordo.

“Não queremos um acordo minimalista que adie decisões. Queremos que seja robusto e possa atender às aspirações e necessidades dos países com relação à situação do clima.”

Os 195 países que participarão da COP21 terão o desafio de definir as ações políticas para limitar o aquecimento do planeta em 2ºC até o final do século.(Agência Brasil)

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