27.1 C
Dourados
sexta-feira, 19 de abril de 2024

Plano Nacional de Segurança Hídrica é apresentado

- Publicidade -

23/08/2014 10h43

A construção do estudo uniu os Ministérios do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas, e o da Integração Nacional.

Depois de dois anos de negociações, o governo brasileiro firmou parceria com o Banco Mundial para a elaboração do Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH), cuja proposta foi apresentada na tarde desta terça-feira (20/8), no auditório da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília.

O estudo estará concluído nos próximos dois anos e terá por base a segurança hídrica e a oferta de água suficiente para o abastecimento humano, além das atividades produtivas, evitando assim situações críticas como a vivida, atualmente, pelos habitantes do estado de São Paulo.

A construção do PNSH uniu os Ministérios do Meio Ambiente (MMA), por meio da ANA, e o da Integração Nacional (MI), a partir da Secretaria de Infraestrutura Hídrica (SHI), encerrando-se a fase de concepção do Plano, iniciada em 2012.

O objetivo desse estudo é definir as principais intervenções estruturantes e estratégicas de recursos hídricos para o Brasil, tais como construção de barragens, sistemas adutores, canais e eixos de integração. São consideradas infraestruturas necessárias para reduzir os riscos associados a eventos críticos, como secas e enchentes, além de garantir o abastecimento das populações nas cidades e no campo.

O evento contou com as presenças dos ministros do MMA, Izabella Teixeira; do MI, Francisco Teixeira; do presidente da ANA, Vicente Andreu; e do representante do Banco Mundial, Marcos Thadeu Abicalil, entre outras autoridades. E marca o início dos trabalhos técnicos, considerando o ano de 2020 para identificar as demandas efetivas, e 2035 para as ações e obras a serem propostas.

Preocupação

De acordo com a ministra Izabella Teixeira, o Plano vai estudar todas as intervenções necessária para assegurar oferta de água para abastecimento.

O objetivo, segundo a ministra, “é desenhar todas as alternativas necessárias para viabilizar a oferta de água no país em situações de estresse hídrico, inclusive dando critérios para priorização de investimentos e dialogando com o Plano Nacional de Saneamento Básico”. Pretende-se que as obras identificadas pelo Plano sejam executadas, primordialmente, pelo Ministério da Integração Nacional e seus parceiros, nas esferas federal e estadual.

Mapeamento

Para Marcos Abicalil, do Banco Mundial, esse Plano “é um marco no planejamento e no aumento de infraestrutura para a segurança hídrica”.

O presidente da ANA, Vicente Andreu, disse que o PNSH permitirá conhecer todos os reservatórios de água do país, a partir do mapeamento dos recursos hídrico dos 5.565 municípios brasileiros, já realizado pela Agência.

Uma das diretrizes do Plano é que as obras tenham natureza estruturante e abrangência interestadual ou relevância regional, e garantam resultados duradouros em termos de segurança hídrica. As intervenções também deverão ter sustentabilidade hídrica e operacional.

O PNSH vai analisar os usos setoriais da água sob a ótica dos conflitos existentes e potenciais pelo recurso e dos impactos no uso da água, em termos de quantidade e qualidade.

A segurança hídrica considera a garantia da oferta de água para o abastecimento humano e para as atividades produtivas em situações de seca, estiagem ou desequilíbrio entre a oferta e a demanda do mineral.

Além disso, o conceito abrange as medidas relacionadas ao enfrentamento de cheias e da gestão necessária para a redução dos riscos associados a eventos críticos, como secas e cheias.

O estudo

A ministra Izabella Teixeira destaca alguns aspectos que levaram em conta no estudo:

(1) Os cenários críticos de 2020, as prioridades identificadas.

(2) Os de 2035, a consolidação das propostas, do ponto de vista das intervenções de estrutura hídrica.

(3) A preocupação em se discutir preservação (conjunto formado pelos poços, reservatórios e outros sistemas que compõem a rede de captação e distribuição de água) para abastecimento e redundância (construção de mais reservatórios para enfrentar fenômenos climáticos extremos) com infraestrutura.

(4) Criação de um plano B numa situação de evento climático extremo, e assegurar mecanismos e procedimentos que levem água todos os brasileiros.

Com informações da Assessoria de Comunicação da Agência Nacional de Águas.

Publicado originalmente no site Ministério do Meio Ambiente.

(Ministério do Meio Ambiente)

Veja também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-
Verified by MonsterInsights