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sábado, 20 de abril de 2024

Ministro da Agricultura detalha as políticas de incentivo à produção agrícola

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12/04/2014 07h37

Segundo Neri Geller, o sucesso obtido em 2013 se deu pela política executada no período, o forte alinhamento com o setor e o clima favorável em algumas regiões.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, afirmou que entre as razões para a forte produção agrícola apresentada em 2013 estão a política executada no período pelo governo federal (custeio e investimento), o forte alinhamento com o setor e o clima favorável em algumas regiões.

A explicação foi dada durante o programa Bom Dia, Ministro de quinta-feira (10), da TV NBR.

Geller detalhou, principalmente, as questões da assistência técnica e liberação de crédito ao produtor, do combate à febre aftosa e do aumento da infraestrutura para transporte e armazenagem de grãos.

Ao ser questionado sobre as políticas de crédito executadas, o ministro afirmou que hoje o “crédito é mais facilmente acessado”.

Para exemplificar, Neri Geller citou que foram liberados R$ 136 bilhões de crédito ao produtor e que esse incentivo é um dos responsáveis pela projeção de 191 milhões de toneladas na produção em 2014.

“Números mostram a importância do agronegócio para nosso país. Estamos anunciando, hoje, a previsão de quase 191 milhões de toneladas. Isso mostra o potencial de crescimento do país na produção de grãos”, disse o ministro.

Além do incentivo ao aumento da produção, a pasta investiu mais de R$ 1 bilhão de reais para fortalecer a política do preço mínimo. No Brasil, o setor agrícola representa 23% do PIB e é responsável por 30 milhões de empregos.

Infraestrutura

Sobre o transporte e a armazenagem da produção, Geller afirmou que a principal razão dos gargalos encontrados foi o forte crescimento da produção. O ministro afirmou que para amenizar esses efeitos foi realizada nos portos uma rotina de trabalho de sete dias por 24 horas.

Para resolver essas deficiências estruturais, Geller disse que está reestruturando o setor de logística do Ministério da Agricultura e que serão investidos, nos próximos cinco anos, R$ 25 bilhões em locais de armazenagem.

Febre aftosa

Pensando no aumento da comercialização da carne bovina brasileira, Geller mencionou que vai estruturar o Ministério, visando o aumento da fiscalização dos rebanhos.

Para tal, o ministro afirmou que o número de fiscais será expandido. Segundo ele, a equipe atual é muito capacitada, mas sofre com a falta de pessoal.

Sobre o certificado de extinção da doença que foi concedido ao Maranhão, o ministro afirmou que esse é um resultado das políticas macro e específicas e da inovação tecnológica no setor.

De acordo com Geller, “essa liberação significa mais exportação, abertura do mercado e fortalecimento do estado”.

Safra de Cana

Neri Geller também mencionou os incentivos e políticas destinados à produção de cana-de-açúcar. Geller citou que se encontrou com 16 presidentes de associações do setor e com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para debater o assunto.

Segundo o Geller, entre as possibilidades discutidas está o aumento da quantidade de álcool na gasolina.
(Portal Brasil)

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