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sexta-feira, 29 de março de 2024

Novos projetos das Forças Armadas ampliam capacidade da defesa brasileira

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06/09/2014 11h26

Blindados que atravessam rios, cargueiro feito para pousar nos terrenos mais difíceis, submarino movido a energia nuclear.

O Brasil, com suas dimensões continentais e extensas fronteiras, precisa também de meios que se adaptam a várias situações.

Por isso, projetos de alta tecnologia como esses são a grande aposta das Forças Armadas para garantir a soberania e defender os interesses do País, como o pré-sal.

Os projetos de reestruturação das Forças Armadas obedecem a Estratégia Nacional de Defesa (END), que estabelece diretrizes para garantir a segurança do País tanto em tempo de paz, quanto em situações de crise.

O orçamento do Ministério da Defesa em 2013 foi de R$ 78,8 bilhões, o quarto maior do governo. Grandes projetos em desenvolvimento prometem ampliar capacidade brasileira de defesa.

O Exército está investindo no projeto Guarani, um blindado de combate anfíbio e o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras.

A Aeronáutica decidiu recentemente pela compra dos caças suecos Gripen NG e está investindo na construção dos cargueiros KC-390.

O Blog do Planalto começa série de matérias especiais em alusão à Semana da Pátria. E a partir de hoje, três abordagens sobre modernização da defesa brasileira, as conquistas e avanços no Exército, Aeronáutica e Marinha.

Marinha

Com quase 10 mil km de costa, o Brasil possui um dos maiores litorais do mundo. Diante dessa grande responsabilidade, a Marinha investe em projetos para manter o controle na chamada “Amazônia Azul”, uma área de aproximadamente 4,5 milhões de quilômetros quadrados de mar, correspondente, em tamanho, à Amazônia terrestre.

O Capitão de mar e guerra, Paulo Volpini, destaca, entre os projetos importantes para o futuro do setor, o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), um conjunto de sistemas para ampliar a capacidade de monitoramento das águas brasileiras. Segundo Volpini, não se trata de uma ferramenta simples.

“Esse é um sistema que tem um emprego dual, ele serve tanto para o emprego militar, quanto para utilidades civis, como metereologia, monitoramento da poluição, serve para vigilância de combate ao tráfico de drogas, roubo armado, repressão ao contrabando”, explicou Volpini.

Outro destaque é o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). Com esse propósito, Brasil e França firmaram, em 2008, acordo de cooperação e transferência de tecnologia que deu início ao programa, que viabilizará a produção do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear e de mais quatro submarinos convencionais diesel-elétrico. Além disso, serão construídos um estaleiro e uma base naval.

Em 2013, a presidenta Dilma Rousseff inaugurou estaleiro em Itaguaí, onde está sendo construído o primeiro submarino convencional do programa.

O valor total do projeto é de R$ 31,1 bilhões e, além de criar empregos, representa uma mudança de paradigma na Marinha brasileira.

“O projeto é estratégico para a Marinha e para o Brasil, de grande importância, pois a nação possuindo não só um submarino nuclear como outros submarinos, e o principal, com transferência de tecnologia.

É uma arma estratégica em caso de guerra, em caso de conflito armado, porque ela tem um poder dissuasório muito grande frente as nossas ameaças”, disse o Capitão de mar e guerra.(blog.planalto.gov.br)

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