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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Religiosos fazem campanha contra violência, exploração e racismo

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20/05/2014 18h53

Copa da Paz: Religiosos fazem campanha contra violência, exploração e racismo

Líderes religiosos e organizações da sociedade civil participaram ontem (19) do lançamento da campanha Copa da Paz, que objetiva promover o tema social da Copa do Mundo 2014: Por um mundo sem armas, drogas, violência e racismo, bem como a campanha da Fraternidade de 2014 da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, intitulada Fraternidade e Tráfico Humano.

O evento, organizado pela Pastoral do Esporte, da Arquidiocese do Rio, foi realizado no Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã.

“Nós, que vamos acolher tantas pessoas, queremos ser agentes de transformação. Não estamos de braços cruzados”, disse o organizador do projeto 100 Dias de paz e de grandes eventos, da Arquidiocese do Rio, Leandro Lenin.

“Queremos dar um grito de unidade para que também na Copa do Mundo representemos uma sociedade que clama por esse tipo de paz.

Não queremos drogas, armas nem pessoas sendo exploradas. Cremos que isso se faz pacificamente, na cultura do diálogo e na inclusão”, defendeu.

Lenin também antecipou que a arquidiocese pretende promover a campanha 100 dias de paz em 2016, a exemplo do que fez a Igreja Católica de Londres.

Ícones e uma cruz usadas pelos britânicos já estão no Rio e devem percorrer pontos da cidade durante a Copa do Mundo e em cem dias de 2016, 50 antes dos jogos e 50 depois das competições paralímpicas.

Integrante da Sociedade Beneficente Islâmica do Rio de Janeiro, Sami Ahmed defendeu também que a Copa do Mundo seja um momento de tolerância.

“É uma oportunidade ímpar de colocar me prática a tolerância, hora de demonstrar o respeito à crença e à cultura do outro”, destacou.

Já o babalorixá Carlos Ivanir dos Santos lembrou que a exploração sexual é um problema a ser enfrentado principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país.

“Uma campanha que leve essa conscientização é importante. E sobre o racismo também, porque não se combate o racismo só comendo banana. Esse é um ato que chama atenção, mas é preciso que isso seja feito em atos do cotidiano”, concluiu.(Agência Brasil)

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