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quinta-feira, 18 de abril de 2024

“Análise de dados colhidos no campo” é estratégica para o agronegócio

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17/11/2015 13h28

Cabe ao revendedor identificar demandas, verificar oportunidades e fazer a melhor oferta do portfólio de produtos – e a análise de dados é capaz de entregar todo este conhecimento estratégico.

É preciso parar de voar às cegas e confiar no potencial das análises que as novas tecnologias de compartilhamento de dados colhidos no campo oferecem”. A afirmação é de Carlos Kussler, gerente de contas da Agdata.

“Mesmo com a economia dando indícios de recessão, os ventos continuam favoráveis à indústria agrícola. Na área de defensivos, o país deve crescer até 2019 6% ao ano, o dobro da estimativa para o resto do globo.

O Brasil é o maior mercado de defensivos do mundo, tendo mobilizado apenas em 2014 US$ 9,74 bilhões (1).

Na área de sementes, a tendência aponta para um crescimento no mesmo ritmo”, lembra o especialista.

Ele aponta três pontos fundamentais para buscar oportunidades de vendas: conhecimento, planejamento e estratégia. “O conhecimento em questão refere-se ao mercado e, por extensão, às necessidades dos produtores.

De modo geral, a cadeia de distribuição do agronegócio no Brasil ainda funciona de maneira bastante rudimentar: a indústria vende para o distribuidor com uma margem acordada.

Outro ponto peculiar é que a maioria dos canais evita compartilhar informações de seus clientes produtores com a indústria por receio de que essas passem a acessar o cliente diretamente ou para não abrir informações de seu mercado”, explica.

“Por tudo isso, a indústria não tem informações valorosas sobre a real demanda do cliente final, e os cálculos de vendas são baseados nas informações repassadas pela revenda. Eventualmente, investe-se em pesquisas de mercado demasiado caras, insuficientes e que se desatualizam rapidamente.

Para o consultor, que viaja quilômetros de cliente em cliente, o tempo fica curto – por isso, o ideal seria dispor de uma ferramenta que o auxilie a desenvolver planejamento e acompanhar as ofertas de vendas em tempo real”, sustenta ele.

Kussler afirma que a prática de incluir soluções inteligentes para facilitar o trabalho da distribuição é muito rara no Brasil: “Ferramentas como essas diferem em grau de facilidade de manuseio e qualidade dos dados disponíveis.

Em geral, trazem informações da propriedade do produtor, cadeia decisória, histórico de compras, dados de maquinários e potencial de compra e consumo de produtos, o que auxilia na criação do planejamento, isto é, identificação de oportunidades e criação de metas. Se o conhecimento fornece o contexto do mercado, o planejamento diz o que pode ser feito e a estratégia, por sua vez, indica como fazê-lo”.

“Por exemplo, existe uma estimativa de que os produtores gastem de 180 a 220 dólares por hectare durante a safra com inseticidas, fungicidas e herbicidas. Ou seja, numa fazenda de mil hectares o faturamento pode chegar a 220 mil dólares por safra.

A estratégia deve considerar fatores como competição, clima da região e o índice de tecnologia presente no cliente – tudo o que influencia na média de vendas e abre ou fecha oportunidades de negócios para a realização de uma oferta de produtos ou elaboração de marketing”, ressalta.

O gerente de contas da Agdata conclui dizendo que os canais “verdadeiramente engajados em criar mecanismos de compartilhamento de informações, que veem a indústria como parceira e não como competidora, já começam a colher frutos”.(Agrolink)

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