28.1 C
Dourados
sexta-feira, 29 de março de 2024

FAO alerta para risco contido na disseminação do H5N6 da Influenza Aviária

- Publicidade -

28/09/2014 17h26

Nada, felizmente, parecido com o surto causado pelo vírus H5N1 da Influenza Aviária que, iniciado dez anos atrás e até recentemente, causou milhares de mortes e milhões de prejuízos na avicultura mundial.

Nada, felizmente, parecido com o surto causado pelo vírus H5N1 da Influenza Aviária que, iniciado dez anos atrás e até recentemente, causou milhares de mortes e milhões de prejuízos na avicultura mundial.

Mesmo assim, a FAO entende ser de bom senso alertar para uma nova ameaça do gênero, desta vez representada pela cepa H5N6, cuja ocorrência na avicultura foi relatada pelas autoridades sanitárias da China há menos de seis meses, ou seja, em abril de 2014.

Segundo a FAO, esse foi o primeiro relato do gênero, mas há casos esparsos anteriores, todos registrados na década passada.

Porém, independente disso, o fato é que, logo após o relato chinês, o H5N6 foi detectado na avicultura de outros países do sudeste asiático. É essa quase simultaneidade de aparição que preocupa a FAO.

“Os vírus da Influenza não só estão em constante mutação, como também se recombinam entre si, gerando novas ameaças”, diz Juan Lubroth, veterinário-chefe da FAO, acrescentando que o mais preocupante no caso do H5N6 é, além da sua detecção em países bem distantes um do outro, a alta patogenicidade apresentada.

“Os sinais da doença se manifestam rapidamente nas aves infectadas e a mortalidade, bastante elevada, começa a ocorrer no espaço de 72 horas”, relata.

Ao menos por ora, a possibilidade de o H5N6 vir a afetar também o homem é considerada remota. Mas a FAO se preocupa com a nova cepa porque, ao apresentar alta virulência para galinhas e gansos, ela pode afetar, economicamente, milhões de produtores que têm na avicultura seu principal meio de subsistência.

Isso, sem contar o risco de disseminação do vírus além das fronteiras do sudeste asiático – como já ocorreu com o H5N1.

Daí a recomendação para que os sistemas de vigilância – em qualquer parte do mundo – sejam mantidos permanentemente ativos.

A FAO também recomenda aos governos que atuem e apoiem os avicultores na manutenção de padrões de higiene e na adoção de medidas mais rigorosas de biossegurança.

As medidas preconizadas estão focadas na prevenção, na detecção precoce, na notificação imediata e na resposta rápida. Mas se a prevenção for eficiente, as outras três medidas se tornarão dispensáveis.
(AviSite)

Veja também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-